Se idealizamos um Brasil melhor, devemos nos incluir, senão, nada vai mudar. Muitos pedem honestidade, mas não são honestos. Pedem mudanças, mas não mudam. Pedem direito, mas não dão o direito aos outros. Pedem que os políticos não sejam corruptos, mas não obedecem uma simples lei de trânsito. Pedem "ordem", mas são usuários de drogas, que contribuem com a desordem na família e sociedade. Pedem mais segurança, mas estimulam a insegurança quando compram produto de roubo. Muitos incomodam as pessoas onde vive, com som alto, por exemplo, mas não querem ser incomodados. Há quem vote no candidato que fez algum favor para ele ou para alguém da sua família (mesmo que seja desonesto) ou se coloca contra o político que não fez o que ele pediu. Esta pessoa é egoísta, não visa o bem do povo de seu município, do seu Estado ou do seu país, mas em seus interesses pessoais. Numa crise, há quem aumente o valor de produtos de necessidade para levar vantagem "material" achando que isto é esperteza quando na verdade é desonestidade e que, um dia, prestaremos contas com a lei divina. Enfim, estamos em fase de aprendizado, mas temos muito que rever, primeiro em nós e depois na nossa política. Como disse Emmanuel: "A melhora de tudo para todos começa na melhora de cada um." Afinal, com a melhora de cada um de nós, consequentemente, acontecerá a melhora do mundo. E para nós Jesus é o modelo e guia a ser seguido dentro e fora da casa espírita. Como disse Kardec: "reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar suas más tendencias." Então, nos esforcemos para viver o que pregamos e acreditamos. Reforma íntima, já!
Texto de Rudymara
Nenhum comentário:
Postar um comentário