A
data do nascimento do Cristo ninguém sabe ao certo. São Clemente de
Alexandria fala-nos nas datas de 18 a 20 de abril ou 29 de maio. No
Oriente, até o século IV , adotava o 6 de fevereiro ou agosto. Até que o
Papa Júlio I, no ano 357, estabeleceu definitivamente o 25 de dezembro.
Na
verdade, a data certa pouco importa. O que importa é que tenha uma
data, para que façamos um exame de consciência; para reexaminarmos
projetos espirituais; para que nos renovemos intimamente; para
reafirmarmos nossa fé, aquela fé viva, que encara a razão face a face;
enfim, para programarmos o Natal permanente, ou seja, para que ele se
estenda para todos os dias do ano.
O
sentido do natal é vivenciar o amor que o Cristo pregou. E este amor
não tem rótulos religiosos, porque a religião de Deus não é o
Espiritismo, o Catolicismo, o Protestantismo, enfim, a religião de Deus é
o AMOR. Do amor deriva a paciência, a tolerância, a paz, a
benevolência, a caridade, o perdão, o respeito.
Por
isso, dizemos que estamos ensaiando a amar. Porque amar pede renúncia,
pede respeito, pede entendimento, pede saber ouvir, pede saber falar,
pede calar as fofocas e calúnias, pede entender as falhas alheias,
porque todos temos as nossas, enfim, pede fazer aos outros o que
gostaríamos que os outros nos fizessem.
Rudymara
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