No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, 2ª parte, capítulo V,
há um relato de uma mãe que suicidou-se logo após a desencarnação de seu filho.
Sua intenção era acompanhá-lo. Mas não aconteceu o esperado:
Em março de 1865, um jovem de 21 anos de idade, que estava
gravemente enfermo, prevendo o desenlace, chamou sua mãe e teve forças ainda
para abraçá-la. Esta, vertendo lágrimas, disse-lhe: "Vai, meu filho, precede-me, que não tardarei a seguir-te".
Dito isto, retirou-se, escondendo o rosto entre as mãos.
Morto o doente, procuraram-na por toda a casa e foram encontrá-la
enforcada num celeiro. O enterro da suicida foi juntamente feito com o do
filho.
Quando evocaram o rapaz, este disse que sabia do suicídio da mãe,
e que esta, retardou indefinidamente uma reunião que tão pronta teria sido se
sua alma se conformasse submissa às vontades do Senhor. Disse ele: "Pobre, excelente mãe! Não pôde
suportar a prova dessa separação momentânea . . ." e aconselhou:
"Mães, que me ouvis, quando a agonia empanar o olhar dos vossos filhos,
lembrai-vos de que, como o Cristo, eles sobem ao cimo do Calvário, donde
deverão alçar-se à glória eterna."
Quando evocaram a
mãe, esta gritava:
"Quero ver meu
filho . . ." Quero-o, porque
me pertence! . . ." ". . .
Nada vale o amor materno? Tê-lo carregado no ventre por nove meses;
tê-lo amamentado; nutrido a carne da sua carne; sangue do meu sangue; guiado os
seus passos; ensinado a balbuciar o sagrado nome Deus e o doce nome mãe; ter
feito dele um homem cheio de atividade, de inteligência, de probidade, de amor
filial, para perdê-lo quando realizava as esperanças concebidas a seu respeito,
quando brilhante futuro se lhe antolhava! Não, Deus não é justo; não é o Deus
das mães, não lhes compreende as dores e desesperos . . ." ". . . Meu
filho! Meu filho, onde estás?"
Esta mãe, buscou um triste recurso para se reunir ao filho. O
suicídio é um crime aos olhos de Deus, e devemos saber que as Leis de Deus
punem toda infração. A ausência do filho é a punição desta mãe. Não quer dizer
que este filho está perdido para todo sempre, é certo que ela tornará a vê-lo,
mas é preciso merecê-lo pela submissão à vontade de Deus, ao passo que a revolta
poderá retardar indefinidamente esse momento. A morte (de um filho, mãe, pai,
etc), é uma prova à nossa resignação. Como pretendemos que Deus recompense os
filhos rebeldes?
Compilação e resumo de Rudymara
OBSERVAÇÃO: CLIQUE AQUI E BAIXE A APOSTILA SOBRE SUICÍDIO http://bvespirita.com/Apostila%2011%20-%20Suic%C3%ADdio%20(Grupo%20de%20Estudo%20Allan%20Kardec).pdf
OBSERVAÇÃO: CLIQUE AQUI E BAIXE A APOSTILA SOBRE SUICÍDIO http://bvespirita.com/Apostila%2011%20-%20Suic%C3%ADdio%20(Grupo%20de%20Estudo%20Allan%20Kardec).pdf
Nenhum comentário:
Postar um comentário