Certas situações chegam a chocar, comover e até indignar a todos nós. Mas, é preciso lembrar que a Terra é um planeta de provas e expiações. O simples fato de encarnarmos aqui significa que somos Espíritos comprometidos com débitos que justificam qualquer tipo de sofrimento ou morte que venhamos a enfrentar, como contingência evolutiva, sem que tenha ocorrido um planejamento dos superiores celestes nesse particular. Ninguém nasce para matar, se matar, ser assassinado, fazer uso de drogas, lesar, enganar ou prejudicar alguém. Nascemos para evoluir. Deus não colocaria um filho no mundo para se comprometer com a lei divina só para que outro filho resgate um débito. Um quita seu débito e o outro contrai? Se fosse verdade o que mata não teria culpa, já que nasceu para fazer aquilo. Se, por acaso, esta pessoa estava, como dizem, “no lugar errado na hora errada”, ele apenas adiantou o pagamento de algum débito. O que acontece é que somos ainda espíritos rebeldes à lei divina, relutamos para seguir os ensinamentos do Cristo que pedem para moralizarmos nossas ações e, quando não fazemos isto, sofremos as consequências. Na lei divina não há injustiçado, nada é por acaso, tudo tem uma razão de ser e acontecer. As leis divinas são perfeitas. O que devemos fazer é evangelizar, urgentemente, as crianças, com palavras e, principalmente, com o nosso exemplo, para que cresçam cidadãos de bem para que façam aos que convivem com eles neste planeta o que querem que façam a eles. Como cristãos, oremos pelos desencarnados, mas também pelo assassino, pois, como disse Jesus: "retribua o mal com o bem, ame seu inimigo, faça o bem a quem te odeia e ore por quem te persegue." Ser cristão não é fácil, mas é preciso exercitar. Um dia, perguntaram para Chico Xavier o que achava de um assassino da época dele. Chico respondeu: "Ele é hoje o que fui no passado." Deus ampare todos eles no plano espiritual e aos familiares também. Pensemos nisso!
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