Onde começou essa polêmica?
Começou em 1999 quando o Conselho Federal de Psicologia proibiu a psicóloga Rozangela Alves Justino de oferecer terapia aos seus pacientes que queriam tentar reverter sua sexualidade. A psicóloga entrou com um pedido para que tal decisão fosse revista. E, essa semana, O juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho concedeu liminar que abre brecha para que psicólogos ofereçam a terapia de reversão sexual, conhecida como ‘cura gay’. Ele não considerou a norma que proíbe a "cura gay" como inconstitucional, mas disse entender que os profissionais não podem ser censurados de promover a terapia a pacientes que a solicitarem. Sua determinação tem como objetivo não privar o psicólogo de estudar ou atender a pessoas que "voluntariamente venham em busca de orientação acerca de sua sexualidade". Porque há muitas pessoas em conflito, precisando de ajuda. A psicóloga não disse que a homossexualidade tem cura, disse que quer ajudar quem precisa de ajuda psicológica e o juiz quer dar esse direito para quem precisa. Não é um tratamento obrigatório. Só vai procurar quem achar que precisa dele. Mesmo que a pessoa em conflito procure a "cura" ou queira "deixar de ser gay", é um direito dela tentar. Na terapia o profissional não deverá aproveitar a fragilidade de seu paciente forçando-o a deixar de ser gay. Ele deverá orientá-lo, ajudá-lo a se compreender, se aceitar e entender que ele não é doente. Então, precisamos analisar os fatos antes de nos revoltarmos, polemizarmos, nos armarmos de ódio, repúdio ou algo que o valha. Homossexualidade não é doença, mas conflito emocional ameaça a saúde física. Precisamos pensar nos irmãos e irmãs que não compreendem sua atração por uma pessoa do mesmo sexo. Muitos chegam ao suicídio. Pensemos nisso!
Rudymara
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