quarta-feira, 26 de julho de 2017

EVANGELIZE SEU FILHO

Meu filho aos 5 anos de idade dizia querer ser padre. Ele fazia coleção de santinhos. Ele não pedia "hominho" de presente (homem aranha, Batman, etc), mas estátuas de santos. Aprendeu a ver a hora para ouvir todos os dias as 15 hs pela rádio Aparecida a consagração de Nossa Senhora. Ele reunia a família todas a noites para rezar as preces católicas: ave Maria, Creio em Deus Pai, etc. Colecionava CDs do Padre Marcelo Rossi. O pai fez um altar de madeira e ele sentava os poucos bonecos que tinha nos bancos desse altar e celebrava missa. Enfim aquilo nos deixou surpresos, pois minha família é espírita. De onde veio essa vontade? De outra encarnação, não é? Então, fazíamos tudo que ele desejava. Ele queria ir á missa, à Aparecida do Norte, etc., e nós respeitávamos. Mas, a primeira comunhão católica começava aos 9 anos. Daí, eu disse a ele que o levaria para minha religião até que ele completasse os 9 anos, depois o levaria para a primeira comunhão. Ele aceitou e assim foi. Todos os sábados estávamos no centro espírita. Aos 9 anos o levei para iniciar a primeira comunhão e lá ele não se adaptou. Fazia muitas perguntas sobre a diferença de pensamento, não gostou de vender votos para arrecadar dinheiro para uma festa da paróquia. Até que um dia ele disse que queria voltar para a evangelização no centro espírita e que ele não era mais católico. Foi uma surpresa para todos, mas foi o que aconteceu. É isso. Enquanto ele não tinha madureza para escolher o que seguir, ele não ficou sem ouvir falar de Deus ou Jesus. E sempre conversávamos com ele sem impor nossa doutrina. Ele cresceu respeitando os colegas de escola, os animais e todos da família. Sempre colocávamos o respeito ao próximo, à família, a tudo que Deus criou. Sempre recebi elogio pela conduta dele, enfim, hoje ele é um rapaz de 24 anos que carrega muitos valores, sem vícios, respeitador, responsável. É essa a história de meu filho. Então, assim como meu filho trouxe a lembrança de outra encarnação para o lado do catolicismo, outros podem trazer para o lado da maldade, do vício, etc. Por isso é importante a religião na vida de nossos filhos. Eles são espíritos velhos em corpos novos. Nós pais temos o dever de ajudá-los ser hoje melhores que foram em outra encarnação. Se nos preocupamos com a saúde do corpo deles, nos preocupemos também com a saúde da alma. O corpo é perecível, morre a cada encarnação, mas o espírito tem vida eterna. E é nele que carregarão os ensinamentos que propiciarmos a eles. Pensemos nisso!

Texto de Rudymara




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