Allan Kardec perguntou aos Espíritos:
- Aquele que não faz o mal, mas aproveita o mal praticado por outro, é culpável no mesmo grau?
E eles responderam:
— É como se o cometesse; ao aproveitá-lo, torna-se participante dele. Talvez tivesse recuado diante da ação; mas, se ao encontrá-la realizada, dela se serve, é porque a aprova e a teria praticado se pudesse ou se tivesse ousado.
Então, quem compra coisas roubadas não pratica o mal "diretamente", mas de maneira "indireta". Ele vai se aproveitar do produto que causou o mal a alguém. Por detrás de um produto roubado está o prejuízo financeiro de um trabalhador honesto e até a vida de alguém. Então, quem se aproveita do mal praticado por alguém será responsabilizado perante a lei divina. O que aconteceria se ninguém comprasse produto roubado? O ladrão pensaria duas vezes antes de roubar porque não teria para quem vender. Portanto, só há ladrão porque há "ladrões indiretos" que compram tais produtos. Roubar ou comprar produto roubado é crime. Mas, quem sair ileso das leis dos homens, saiba que não sairá ileso das leis divinas. Quem engana é o verdadeiro enganado. O que muitos acham ser "esperteza" na verdade é "desonestidade". Pensemos nisso, cristãos!
Texto de Rudymara
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