terça-feira, 29 de novembro de 2016

MORTE COLETIVA NA VISÃO ESPÍRITA


Divaldo diz que: "As mortes coletivas acontecem por fenômenos cármicos, decorrência natural da lei de causalidade. Aqueles que coletivamente feriram, magoaram, agrediram, desrespeitaram, as leis de uma ou de outra forma, encontram-se nas sucessivas jornadas da reencarnação para coletivamente resgatarem os crimes perpetuados." Estas pessoas são atraídas para um local onde possivelmente haverá um desastre natural (tsunami, terremoto, furacão e outros) ou desastres anunciados pela imprevidência do homem (Mariana, Brumadinho, Boate de Santa Maria, etc.), ocasionados por erros técnicos, erro de engenharia, erro na direção da empresa, erros políticos e por vários interesses mesquinhos consequência da inferioridade humana. Enfim, o mundo está cheio de injustiça, causada pelo homem que ainda é imperfeito, mas não tem nenhum injustiçado pela lei divina. Como disseram os espíritos na questão 741, “muitos flagelos resultam da imprevidência do homem”. Ninguém nasce para matar, assaltar ou delinquir, apenas fazem mau uso do livre arbítrio, daí sofrem as consequências, nesta ou em outra encarnação. Mas, "o amor cobre multidão de débitos", ou seja, os que se dedicam ao Bem, à caridade, ao amor ao próximo, podem mudar seu carma. Como explica Divaldo: "Aqueles que individualmente se acham renovados pelo processo da renovação moral, aqueles que conseguiram romper as amarras do grupo, pelo Bem que fizeram, naturalmente minimizaram as consequências do Mal que realizaram, e muitas vezes são poupados, estão excluídos do débito coletivo pelo Bem que individualmente fizeram. Muitas vezes, num acidente aéreo, uma pessoa escapa; outro chega ao balcão do aeroporto e acaba de perder o voo. Mas aquele “perder” de um voo foi o “ganhar” da existência planetária; num acidente alguém consegue sobreviver." Mas, não nos esqueçamos que, ninguém morre, apenas voltam de onde vieram antes de nós. Oremos aos desencarnados e aos seus familiares que ficaram. Deus não desampara ninguém. Estes momentos devem servir de reflexão, de buscarmos o verdadeiro sentido da vida que, para nós espíritas é EVOLUIR. Precisamos viver sem achar que viveremos eternamente na Terra ou que nascemos para apenas "curtir" a vida. Precisamos questionar: "O que Deus espera de nós?" O importante é modificarmos "para melhor" nossas atitudes em relação a nós mesmos a ao próximo, para amenizarmos nossos débitos do passado ou para não contrairmos débitos para o futuro. Afinal, não sabemos quais são nossos débitos do passado e quando seremos chamados a resgatar ou prestar contas.


Texto de Rudymara

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