Muitas pessoas procuram centros espíritas porque imaginam os Espíritos como adivinhos infalíveis, detentores de todo saber, protetores perfeitos, capazes de todos os prodígios, como o de curar. Se assim fosse, não haveria espírita com dúvidas, problemas e doenças. Houve um tempo em que, dirigentes desavisados ou com pouco conhecimento das obras básicas estimulavam essa tendência, transformando os Centros Espíritas em gabinetes de consulta, envolvendo médiuns sem disciplina e orientadores sem orientação. Muitos deles acreditavam que com este tipo de fenômeno a Casa Espírita ficava cheia. Mas, infelizmente, ficava cheia de curiosos. Quando os fenômenos acabavam, eles também iam embora. Como disse o espírito Nora, no livro “Aconteceu na Casa Espírita”: “A doutrina espírita não está interessada em lotar a casa espírita com pessoas que procuram simplesmente "fenômenos". A pretensão é simples, que é fazer vibrar entre as paredes da casa os ensinos de Jesus e Kardec. O mais importante é receber fraternalmente os que nos procuram, socorrê-los quanto possível, oferecer conhecimento doutrinário, despertando as criaturas para a transformação moral; o resto é consequência deste processo do bem realizado".
Rudymara
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