Deus é o criador de tudo que há no Universo, consequentemente, fomos criados por ele. Por isso, o chamamos de PAI. Então, se Deus é NOSSO PAI, todos somos irmãos. Nós trocamos de corpo físico, de família, de raça, de posição social, de nacionalidade, etc., a cada encarnação, mas DEUS, é Pai em toda esta trajetória. Nesta trajetória, os espíritos que encarnam em uma família são, frequentemente, aqueles que tem um parentesco próximo. Se formam pela relação que já existia antes, em vidas anteriores para continuar sua evolução. Mas, nem sempre estes espíritos se conheceram anteriormente.
O Espiritismo nos explica que temos dois tipos de parentesco: o parentesco corporal e o parentesco espiritual.
O PARENTESCO CORPORAL é estabelecido pelos laços consanguíneos. Pai e mãe fazem corpo de carne, mas o espírito que irá habitar aquele corpo pode não ter afinidade com os familiares. Por ser um espírito inimigo do passado ou por não se conhecerem em encarnações anteriores. No segundo caso, este relacionamento poderá se dissolver aqui mesmo ou quando desencarnar. Por isso, encontramos irmãos que tem mais afinidade com estranhos do que com seu irmão consanguineo. Se não é rixa do passado é falta de afinidade por não ter se conhecido antes.
O PARENTESCO ESPIRITUAL é facilmente identificável. São as pessoas que se buscam e têm prazer na companhia umas das outras. Elas têm valores em comum e seu relacionamento é tranquilo e prazeroso. A comunhão de pensamentos as unem antes, durante e depois da encarnação. Por isso, muitas vezes, somos mais amigos de um estranho do que um parente consanguineo. Gostamos mais dos pais do nosso amigo do que os nossos pais.
Mas, seja qual for o nosso caso, precisamos nos esforçar para conviver com os de nossa família consanguinea. Deus, que é perfeito, não coloca seus filhos juntos sem ter um justo motivo. É uma oportunidade de trocarmos experiências, ideias, enfim, de exercermos o amor ao próximo, começando pelos membros de nosso lar.
Rudymara
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