Como diz Richard
Simonetti: “A Terra é um planeta de provas e expiações. O simples fato de aqui
vivermos significa que somos Espíritos comprometidos com débitos que justificam
qualquer tipo de sofrimento ou morte que venhamos a enfrentar, como
contingência evolutiva, sem que tenha ocorrido um planejamento dos superiores
celestes nesse particular.”
Então, se
desencarnarmos com um tiro, por exemplo, isso não significa que nascemos para
desencarnar com um tiro. Por que? Porque ninguém nasce para atirar em alguém,
matar, enganar ou prejudicar seu próximo e nem a si mesmo. Nascemos para EVOLUIR.
Os espíritos disseram
na questão 741 que, “muitos
flagelos resultam da imprevidência do homem”. O
que acontece é que, muitos de nós usamos mal o livre arbítrio. Vejamos estes exemplos:
Transgredimos a lei de trânsito, daí sofremos acidente que pode colocar a nossa
vida e de outras pessoas em risco; nos atiramos num rio perigoso para nos
refrescar e daí, acontece a desencarnação por afogamento... Assim somos nós,
quando vivemos perigosamente ou na adrenalina. Sofremos as conseqüências de
nossas inconseqüências. Nossos atos podem ocasionar a desencarnação antes da
hora planejada. Mas, não é um suicídio direto, porque não teve intenção de se
matar. É um suicídio indireto, porque a pessoa sabe que aquilo é perigoso e
assim mesmo arrisca a vida. Então, se alguém atirar, esta bala vai atingir algo
e este algo pode ser uma pessoa. Como disse Richard Simonetti: O simples fato de aqui vivermos significa
que somos Espíritos comprometidos com débitos que justificam qualquer tipo de
sofrimento ou morte que venhamos a enfrentar Também não podemos esquecer que, a
maioria de nós tem algo a resgatar. Salvo os casos onde o Espírito pede,
antes de encarnar, uma prova difícil ou dolorosa. Exemplo: para
adiantar sua evolução, para despertar familiares a observar sua fé e por tantos
outros motivos. Mas a maioria são devedores, uns resgatam individualmente,
outros coletivamente. Num acidente de carro, por exemplo, a lei divina
pode poupar quem ainda não chegou a hora ou está em MORATÓRIA (explicação no
final do texto), como foi o caso do médium José Raul Teixeira que sofreu um acidente
e sua vida foi poupada. Um dia, numa palestra de Divaldo Franco, este o chamou
e disse que no momento do acidente Joanna de Angelis entrou na sala de Divaldo
e pediu para que ele orasse em
agradecimento por Raul ter recebido uma longa moratória. Mas, a lei divina também
pode aproveitar o acidente para levar quem precisa ir, foi o caso de Luiz
Sérgio, que desencarnou num acidente de carro e que ele relata no livro “O
mundo que encontrei.” No carro havia várias pessoas, mas só ele desencarnou. Em
seu segundo livro ele conta que em uma de suas encarnações ele sabotou a
carruagem de uma pessoa para ficar com o cargo dela. Isto não significa que
todos os que escapam de um acidente estão recebendo moratória, pode ser que
precisem continuar sua expiação. Como vemos, cada caso é um caso e só Deus sabe
os detalhes. Cabe a nós cuidarmos e preservarmos a vida, pois ela é dada por
Deus como oportunidade de evoluirmos.
Rudymara
Nenhum comentário:
Postar um comentário