Muitos espíritas arrecadam alimento, fazem sopa aos carentes, dão passe, trabalham na desobsessão, fazem palestras maravilhosas e etc. mas, como tem feito caridade fora da casa espírita? Como o espírita se comporta no lar? É um bom ou mau marido ou esposa, filho ou filha, mãe ou pai, cunhado ou cunhada, nora ou genro, sogra ou sogro, etc.? Como está se comportando no trabalho? Está sendo um bom funcionário ou patrão? Na escola está respeitando os colegas, professores e outros funcionários? E no trânsito, nas filas, nas redes sociais...? Faz sopa aos carentes, mas em casa não descasca uma batata para ajudar a esposa? Visita o asilo, mas não visita ou cuida dos pais ou dos sogros idosos? Arrecada alimento ou doa cesta básica aos carentes, mas não ajuda o familiar que está passando por dificuldade? Os jovens cantam ou tocam no coral da mocidade, são idealizadores de um mundo melhor, mas será que organizam pelo menos, seu quarto? E a caridade com o corpo físico, como está? Enfim, como estamos agindo fora da casa espírita?
Allan Kardec disse que: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela transformação moral e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações.” Então, entendemos que, para ser espírita não precisa ser perfeito, basta ser ESFORÇADO, “esforçar-se para domar suas más inclinações”. Afinal, se temos algo a corrigir é sinal que não somos perfeitos. Mas, é preciso começar e que se comece pelo lar e depois nos demais locais que frequentarmos. Que esta reflexão sirva, não só para os espíritas, mas a todos os cristãos de outras religiões.
Pensemos nisso!
Rudymara
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