Jesus contou uma história que fala da piedade. A
história chama-se: O BOM SAMARITANO.
A história é assim:
Um homem saiu da cidade Jerusalém para
ir para a cidade de Jericó. Pegou uma estrada deserta. Ia tranquilo, quando uns
ladrões o atacaram.
Roubaram tudo o que ele tinha: roupa,
dinheiro e ainda espancaram o pobre coitado que desmaiou. Passou por ali um
religioso que pregava na igreja que olhou o homem machucado e passou reto, sem
sentir piedade das dores daquele homem caído.
Em seguida, outro homem passou
por ali que trabalhava na igreja e também não ajudou o homem, embora tivesse
conhecimento das Leis de Deus.
Depois, passou por ali um samaritano (um
samaritano é aquele que nasce na cidade de Samaria). As pessoas que moravam em
outras cidades não gostavam dos samaritanos porque eles não frequentavam a
mesma igreja deles. Mas quando o samaritano viu aquele homem caído, todo
machucado e desmaiado, desceu rapidamente do animal que cavalgava.
Não quis saber se aquele homem era rico
ou não, se era da religião dele ou não. Tratou das feridas e o colocou no lombo
do burro, levando-o a uma hospedaria. Passou a noite toda cuidando do pobre
homem. Quando amanheceu o dia, seguiu seu caminho, mas antes de ir embora deu
algum dinheiro ao dono da hospedaria para continuar tratando daquele pobre
homem e disse:
-
Vou embora, mas voltarei, e se gastar mais, na volta pagarei.
Então, Jesus perguntou a um homem que
ouvia a história:
- Qual dos três teve piedade do homem ferido, demonstrando
amor ao próximo? O sacerdote do templo religioso, o funcionário do templo
religioso ou o samaritano?
O homem respondeu:
-
Aquele que cuidou do homem ferido, o samaritano, que foi piedoso.
Jesus concluiu:
-
Isso mesmo. Agora vá e faça o mesmo. Cuide dos que precisam de ajuda,
console os aflitos.
Conclusão: Piedade é o sentimento que mais
nos aproxima de Deus.
A piedade é a irmã da caridade que nos conduz a
Deus. Por isso, precisamos ter piedade das pessoas que sofrem: com fome, sede,
desamparado, na prisão, no leito de dor, etc. Nós devemos ser sempre como o
Bom Samaritano. Devemos estar sempre pronto para socorrer quem sofre, sem
perguntar nada ao necessitado. Sem querer saber se o pobre, se o doente, se o
orfãozinho necessitado é espírita ou católico, protestante ou judeu, se sua
raça é branca ou negra. Devemos afastar de nosso coração os preconceitos.
Quando o amor ao próximo for praticado por todos os
povos, a felicidade reinará na Terra.
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