sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

PAU QUE NASCE TORTO MORRE TORTO?




Não necessariamente.
Depende do uso que fazemos do livre arbítrio.
Todos nós somos "espíritos" que já encarnou várias vezes e, consequentemente, cada um de nós tem um grau de evolução e que carrega em sua memória espiritual o que fez de bom e de ruim.
Um casal poderá ter 10 filhos, mas eles apenas fazem corpos de carne, os "espíritos" que irão habitar os corpos de carne de cada filho ninguém sabe de onde veio e o que traz em sua bagagem espiritual. Só sabemos que nascemos para "evoluir", crescer espiritualmente, ou seja, tentar ser melhor do que fomos na vida anterior. Por isso, um irmão não é igual ao outro. Por isso, vemos filhos mais queridos pelos pais ou mais desprezados. Inconscientemente, lembram-se de algo que ocorreu entre eles em outra vida que foi e/ou que não foi muito agradável.
Muitas vezes, reencarnamos com determinadas pessoas (ou espíritos) que precisamos ajudar ou que seremos ajudados.  Encontramos amigos do passado para trabalhos edificantes ou inimigos para nos reconciliar (pai, mãe, irmãos), etc. Então, pai e mãe devem educar os filhos segundo suas necessidades. Uns precisam de mais rigorosidade na educação e outros não.
O espírito necessita passar pelo estado de infância, com o objetivo de se aperfeiçoar, porque durante esse período, é mais fácil assimilar a educação que recebe, e que poderão lhe auxiliar o adiantamento.
As crianças são seres que Deus manda para novas existências, são espíritos velhos em corpos novos.
Costumamos ouvir: “fulano é ruim porque puxou beltrano”, daí nos acomodamos como se não tivesse solução. Como se a ruindade fosse uma herança genética que devemos nos conformar. Só que a frase "pau que nasce torto morre torto" não existe para os espíritas. O espírito que nasce com más inclinações, más tendências, pode se modificar. Desde que se predisponha a vivenciar o Bem, sufocando o Mal. Nascemos para evoluir. Nós não “puxamos” ninguém. Só nos afinizamos com certo comportamento de alguém que convivemos. Se fosse verdade, um assassino que tem um pai (ou mãe) assassino não poderia ser responsabilizado, porque alguém iria dizer: “Ele é assim porque puxou o pai (ou a mãe).”
Os filhos não têm os pais que merecem, mas sim que necessitam para evoluir. Se os pais não são os que idealizamos, é porque devemos observar seus comportamentos e fazer diferente, sempre melhor. Muitos se revoltam e erram no mesmo ponto que os pais erraram. Aproveitemos a oportunidade que eles nos deram de nascer e façamos a nossa parte, bem melhor.
 
 
Rudymara





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