Não necessariamente.
Depende do uso que fazemos do livre arbítrio.
Todos nós
somos "espíritos" que já encarnou várias vezes e, consequentemente,
cada um de nós tem um grau de evolução e que carrega em sua memória espiritual
o que fez de bom e de ruim.
Um casal
poderá ter 10 filhos, mas eles apenas fazem corpos de carne, os
"espíritos" que irão habitar os corpos de carne de cada filho ninguém sabe de
onde veio e o que traz em sua bagagem espiritual. Só sabemos que nascemos
para "evoluir", crescer espiritualmente, ou seja, tentar ser melhor
do que fomos na vida anterior. Por isso, um irmão não é igual ao outro. Por
isso, vemos filhos mais queridos pelos pais ou mais desprezados.
Inconscientemente, lembram-se de algo que ocorreu entre eles em outra vida que foi
e/ou que não foi muito agradável.
Muitas vezes,
reencarnamos com determinadas pessoas (ou espíritos) que precisamos ajudar ou
que seremos ajudados. Encontramos amigos
do passado para trabalhos edificantes ou inimigos para nos reconciliar (pai,
mãe, irmãos), etc. Então, pai e mãe devem educar os filhos segundo suas necessidades.
Uns precisam de mais rigorosidade na educação e outros não.
O espírito
necessita passar pelo estado de infância, com o objetivo de se aperfeiçoar,
porque durante esse período, é mais fácil assimilar a educação que recebe, e
que poderão lhe auxiliar o adiantamento.
As crianças
são seres que Deus manda para novas existências, são espíritos velhos em corpos
novos.
Costumamos
ouvir: “fulano é ruim porque puxou
beltrano”, daí nos acomodamos como se não tivesse solução. Como se a
ruindade fosse uma herança genética que devemos nos conformar. Só que a frase "pau
que nasce torto morre torto" não existe para os espíritas. O espírito
que nasce com más inclinações, más tendências, pode se modificar. Desde que se
predisponha a vivenciar o Bem, sufocando o Mal. Nascemos para evoluir. Nós não “puxamos” ninguém. Só nos afinizamos
com certo comportamento de alguém que convivemos. Se fosse verdade, um
assassino que tem um pai (ou mãe) assassino não poderia ser responsabilizado,
porque alguém iria dizer: “Ele é assim
porque puxou o pai (ou a mãe).”
Os filhos não
têm os pais que merecem, mas sim que necessitam para evoluir. Se os pais não
são os que idealizamos, é porque devemos observar seus comportamentos e fazer
diferente, sempre melhor. Muitos se revoltam e erram no mesmo ponto que os pais
erraram. Aproveitemos a oportunidade que eles nos deram de nascer e façamos a nossa
parte, bem melhor.
Rudymara
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