Na
tragédia de Santa Maria, muitos questionam: “Onde estava Deus?”
Eu
respondo que:
-
Deus estava ausente na “atitude das
pessoas”.
Deus
nos mandou as regras do bem viver, mas nós vivemos como se tudo isso fosse
besteira e ultrapassado.
Buscamos
Deus nos cultos nos dias e horas certas dentro das casas religiosas, mas fora
dela, não fazemos a Sua vontade.
Deus nunca está ausente, nós que nos
afastamos Dele quando não colocamos em prática Seus ensinamentos.
Quando
alguém paga propina para legalizar algo ilegal, foi Deus que o ensinou a fazer
isso? Quem recebe propina para legalizar algo que pode colocar vidas em risco
no futuro, foi Deus que ensinou isso? Quem recebe instruções que a boate
comporta 300 pessoas e coloca 1000, foi Deus que permitiu isso? Colocar
sinaleiro barato dentro da casa fechada, cheio de espuma no teto, foi sugestão
de Deus? Político que é pago para fazer leis que rejam o bem viver de uma sociedade
e não faz, foi Deus que o instruiu? Ser fiscal relapso é de instrução divina?
Os espíritos disseram na questão 741 que, “muitos flagelos resultam da imprevidência do homem”. Ninguém nasce para matar, assaltar ou delinquir. Apenas fazem mau uso do livre arbítrio, daí sofrem as consequencias.
Muitos de nós somos imprevidentes
porque acreditamos que as tragédias só acontecessem com os outros. Muitos
de nós só agimos com prudência por medo de levar multa, de ser preso ou ser
punido de alguma forma. Muitos de nós só temos precauções após uma tragédia, um sofrimento ou dor.
Infelizmente, ainda somos muito egoístas,
imediatistas e materialistas, por isso, num momento desses, queremos colocar a
culpa em Deus.
Também não podemos esquecer que, a maioria de nós tem
algo a resgatar, porque somos devedores perante a lei de Deus. Salvo os casos
onde o Espírito pede, antes de encarnar, uma prova difícil ou dolorosa. Exemplo: para adiantar sua evolução, para despertar familiares a observar sua fé e por tantos outros motivos. Mas a maioria são
devedores, uns resgatam individualmente, outros coletivamente.
Precisamos observar que, nem todos que desencarnam coletivamente significa que desrespeitaram a lei divina coletivamente. Assim como, nem todas as mortes, por exemplo, por asfixia significa que os desencarnados mataram alguém asfixiado. A justiça divina, apenas, se aproveita das catástrofes decorrentes da imprevidência dos homens ou das leis da Natureza (maremoto, terremoto, tsunami, etc) para fazer resgates. Nem sempre a morte segue a lei do "olho por olho, dente por dente" ou "quem com ferro fere com ferro será ferido." Podemos resgatar de forma diferente.
Precisamos observar que, nem todos que desencarnam coletivamente significa que desrespeitaram a lei divina coletivamente. Assim como, nem todas as mortes, por exemplo, por asfixia significa que os desencarnados mataram alguém asfixiado. A justiça divina, apenas, se aproveita das catástrofes decorrentes da imprevidência dos homens ou das leis da Natureza (maremoto, terremoto, tsunami, etc) para fazer resgates. Nem sempre a morte segue a lei do "olho por olho, dente por dente" ou "quem com ferro fere com ferro será ferido." Podemos resgatar de forma diferente.
Portanto, é momento de reflexão, de buscarmos o
verdadeiro sentido da vida, de entendermos que precisamos
viver sem achar que somos imortais, que existe somente este lado
material ou que nascemos para apenas "curtir" a vida. Precisamos questionar: "O que Deus espera de nós?" O importante é modificarmos "para melhor" nossas atitudes em relação a nós mesmos a ao próximo, para amenizarmos nossos
débitos do passado ou para não adquirirmos um no futuro. Afinal, não sabemos quando seremos chamados a prestar contas.
Rudymara
Nenhum comentário:
Postar um comentário