domingo, 6 de junho de 2010

SUBLIMAÇÃO SEXUAL - Divaldo Franco



"(...)Mas o apóstolo Paulo já teve a oportunidade de abordar a questão: “se o indivíduo não puder suportar (a abstinência sexual), abrase-se.” Se a situação levar algum transtorno de natureza patológica procure a melhor terapia que são as satisfações de seus apetites dentro de um nível de honorabilidade. Que seria um nível de honorabilidade? Respeito por si mesmo, não se permitir descer a situações promíscuas; respeito pelo(a) parceiro(a); não se permitindo uma dependência pela libido (desejo sexual); respeito ao grupo social, não pretendendo impor a sua orientação sexual como sendo a que todos devem seguir. Porque todos nós temos, invariavelmente, um certo tipo de comportamento e o consideramos normal. Desejamos consciente ou inconscientemente que o mundo mude para estar do nosso lado, quando os outros também têm seus comportamentos e suas orientações sexuais (...)"

No livro “Sexo e Obsessão”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, o Espírito Manuel Philomeno de Miranda diz:
“Vive-se, na Terra, a hora do sexo. O sexo vive na cabeça das pessoas, parecendo haver saído da organização genética de onde se situa.
Desvios sexuais, aberrações nas práticas do sexo, condutas extravagantes e desarticulações das funções estabelecidas pelas Leis da Vida, geram perturbações de longo curso . . .
Tormentos da libido e da função sexual têm suas matrizes nos comportamentos anteriores que o Espírito se permite, quando em outras encarnações, abusou da faculdade procriativa, aplicando-a no prazer exorbitante”. .
.
*************



Segundo informações dos espíritos, o desvario das tendências sexuais infelizes, pesam em nossas consciências. A reencarnação constitui-se expressão da misericórdia divina quando demonstramos vontade de disciplinar nossos instintos e corrigir as más inclinações.
Como proposta de libertação de nossas almas, cristalizadas nos deslizes pretéritos, muitos Espíritos retornam ao mundo físico dispostos a libertarem-se de suas consciências. Muitos fracassam, mesmo empenhando os maiores esforços. O cerco das paixões inferiores, o contato com os veículos de informação, a televisão com suas imagens tentadoras, as fotos passadas pela internet, lentamente, vão enfraquecendo e anestesiando a pequena força moral.
E, numa simbiose (associação), os dois planos se aproximam. Encarnados e desencarnados se envolvem nas paisagens mentais alimentadas pelos próprios pensamentos.
E falham na grande proposta de se libertarem da cristalização mental inferior em que se encontram.
E a advertência de Jesus nunca foi tão oportuna: “Vá, não peques mais.”

(Artigo do jornal “Palavra Espírita”, ano VI – nº 69)
*************
Face à vulgarização das falsas necessidades sexuais, aturdes-te, perdendo o rumo do comportamento.
Apelos despresíveis se apresentam nos veículos de comunicação de massa, e os comentários descem a expressões chulas, regadas de baixezas, fazendo do sexo um instrumento de servilismo que o leva a situação mais grotesca do que a animal, de onde procede.
Até certo modo, é compreensível a moderna reação cultural, a esse respeito, como conseqüência aos séculos de ignorância e proibição.
Todavia, substituir-lhe a função essencial pelo mal uso, é lamentável para o próprio homem.
O sexo é para a vida, e não esta para aquele.
Diante das atitudes insensatas e as conotações servis a que está levada a função genésica, dirige-a, tu, com equilíbrio, a fim de que o seu desregramento não te conduza à alucinação.
O sexo foi colocado abaixo do cérebro para ser por este conduzido.
Posto na cabeça pela revolução dos frustrados, ei-lo transformado em peça principal do corpo, em detrimento da própria vida.
Conduze-o com equilíbrio, a fim de que não derrames na sofreguidão que enlouquece, sem resolver o problema.

(Joanna de Ângelis – Divaldo P. Franco – do livro: Episódios Diários)

Nenhum comentário:

Postar um comentário