Espíritas, o momento pede que coloquemos em prática o que sabemos na teoria. A apreensão, ansiedade e as notícias negativas sobre a COVID 19 estão adoecendo muitas pessoas. É preciso ter cuidado, mas tenhamos fé também. Quando tudo está bem é fácil dizer que temos fé. Momentos difíceis é que daremos prova de nossa fé. E fé é acreditar que nada acontece por acaso, tudo tem uma razão de ser e acontecer. A dor e o sofrimento é um cutucão para que façamos uma reflexão. Além do trabalho de caridade é hora da REFORMA ÍNTIMA. É momento de perguntar o que a dor veio nos dizer ou alertar. É momento dos trabalhadores da última hora trabalhar para consolar, amparar e amenizar o medo das pessoas. Não é momento de recuar diante do trabalho. Há irmãos e irmãs com depressão, desenvolvendo doenças e até cometendo suicídio por medo. É hora de mostrar o que aprendemos com a doutrina. Sabemos que temos que ter cuidado com a doença, ninguém sabe quem vai ou não contraí-la. Mas, não podemos ficar paralisados, estáticos e vendo irmãos(ãs) em sofrimento psicológico. Os trabalhos de caridade não devem parar. O fechamento de comércios está causando desemprego e, consequentemente, aumentou o número de necessitados que precisam de ajuda. Uma doação a quem está se predispondo a ajudar famílias que precisam de alimentos ou outros é necessário. É momento de união por amor ao próximo. Esta semana relembramos a última semana de Jesus na Terra. Perguntemos o que ele veio fazer aqui. O que ele espera de nós. Será q ele quer que sacudamos raminhos para lembrar sua entrada em Jerusalém? NÃO. Que nos preocupemos com o ovo de páscoa, paçoca, que peixe comeremos na sexta-feira "santa"? NÃO. Ele quer que relembremos seus ensinamentos e o vivenciemos. E um deles é: “Faça ao teu próximo o que gostaria que teu próximo fizesse a você.” Este pedido é claro, diz para que nos coloquemos no lugar de quem sofre e façamos algo para amenizar este sofrimento, porque se estivéssemos no lugar dele, com certeza, iríamos querer a ajuda de alguém. Como disse Chico Xavier: ''Se todos trabalhassem pelo pão de cada dia, dividindo com os outros as migalhas que lhes sobrassem do pão cotidiano, a paz seria uma realidade e a justiça social se faria sem tantas lutas''. Como disse Kardec: "seremos cobrados não só pelo que fizemos, mas também pelo que deixamos de fazer." Como disse Emmanuel: "Não te digas incapaz, nem te digas inútil. Auxilie como puderes." Isto serve também pela palavra de consolo que alguém precise ouvir ou de um ouvido amigo para desabafar. Se preciso for, marque uma hora para a conversa fraterna que mantenha distanciamento, use máscara, higienização com álcool gel, mas não deixe de ajudar. Jesus conviveu com leprosos, Chico Xavier visitava um leprosário todos os anos. Enfim, se o Centro Espírita está fechado, envie ou compartilhe mensagens edificantes. Faça uma página nas redes sociais e poste todos os dias algo que console, que explique a dor na visão espírita, dentre outros assuntos esclarecedores. Evite divulgar notícia negativa para não aumentar o desespero das pessoas que estão lendo ou ouvindo. Se não tem algo bom para divulgar, é melhor ficar calado. Como disse Chico Xavier: "Lembra-te de que falando ou silenciando, sempre é possível fazer algum bem." Então, espíritas, vamos ao trabalho que a doutrina nos ensina, a da CARIDADE.
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