Deus sabe discernir o bem do mal; a prece não esconde as faltas. Aquele que pede perdão a Deus pelas suas faltas só o obtém mudando de proceder. As boas ações são a melhor prece, por isso que os atos valem mais que as palavras. (questão 661)
Fomos ensinados por séculos que após transgredirmos a lei de Deus poderíamos ser perdoados com uma simples confissão que gerava uma simples penitência que correspondia, por exemplo, a preces repetidas. Por isso, ainda hoje vemos pessoas cometendo abusos contra o próximo e contra si mesmo acreditando que depois será perdoado com penitencias, ritos e rezas. E o que é pior, volta a errar por acreditar na facilidade do perdão. Mas, o Espiritismo chegou para explicar que o perdão precisa de reparação, seja através do amor (caridade) ou da dor (resgate).
ENTÃO, DEUS NÃO PERDOA?
Quem não perdoa é a LEI de Deus, porque perdoar seria anular o mal que foi feito. E na verdade, a lei ama, deixando ao infrator a oportunidade de reparação, ou seja, Deus dá meios para ressarcirmos os erros sem que passemos por resgates dolorosos ou difíceis. Aos espíritas não existe penas eternas.
ENTÃO, PODEMOS
MUDAR NOSSO CARMA? Como disse Divaldo Franco: "Sim, podemos mudar o nosso carma a cada minuto. O Bem que
praticamos, diminui o mal praticado; todo mal que realizamos, aumenta a carga
dos males que já fizemos. Então, se trazemos um carma muito pesado, com o Bem
que fizermos, vamos diminuindo nosso débito, porque Deus não é cobrador de
impostos, Deus é amor, e na sua lei o que vigora é o Bem." Exemplo: aquele que reencarna para ficar cego, com o Bem que praticar poderá diminuir sua dívida com a lei divina. Ele poderá ficar com a visão precisando apenas de óculos. Porque, como disse Jesus, “O amor cobre multidões de pecados.” – disse Jesus.
Rudymara
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