Pedro Bial entrevistou Rita Lee e questionou sobre o uso de drogas. Ao citar a maconha como primeiro exemplo, ele foi interrompido por Rita que disse:
- Ah, você vai falar de maconha? Pensei que fosse falar de café, Coca-Cola, açúcar, álcool…
Sim, o único que ela citou e que também é droga e se assemelha às drogas proibidas é o álcool. O café, Coca-Cola, açúcar e tantos outros são prejudiciais à saúde, quando usado em excesso e só para quem abusa. Mas é preciso cuidar da alimentação também. Já as outras drogas fazem mal para quem usa, para a família e sociedade. Não vemos um Centro de Recuperação para esses produtos ou alguém alterado por abstinência a ponto de roubar, assaltar, ficar agressivo, matar. O noticiário mostra diariamente violências ligadas aos usuários de drogas lícitas e ilícitas. Famílias, sociedade e vidas destruídas por elas. Não vemos pessoas na açúcarlândia, Coca-Colândia, cafélândia... Como disse Chico Xavier: “Eu não sei como as autoridades competentes não resolvem o problema das drogas, que, em última análise, diz respeito a todos... Quem é que não tem hoje, próximo ou distante, um parente envolvido com elas?! Tenho escutado muitos pais, muitas mães, muitos avós... Nos Estados Unidos, as drogas praticamente estão comprometendo uma geração. Devemos combater, com veemência, este problema: nas escolas, nos ambientes de trabalho e, sobretudo, nos lares... Não podemos assistir, impassíveis, aos nossos jovens sendo vítimas de traficantes. A propaganda contra as drogas ainda é muito tímida. De meia em meia hora, a Televisão deveria combater o problema, o rádio, o jornal... Os livros escolares deveriam, no processo de alfabetização, já começar esclarecendo a criança contra o perigo das drogas – um “vírus” que tem matado mais gente que os agentes viróticos mais violentos. A propaganda contra o uso de drogas tem que ser maciça – nos intervalos dos “shows”, nas partidas de futebol, nas missas, nas reuniões espirituais...”
Portanto, tenhamos bom senso. Não nos deixemos influenciar por opinião de pessoas, mas pelas estatísticas, pelos fatos reais que constatamos diariamente. Podemos pensar por nós mesmos. Se maconha fosse inofensiva por ser uma planta, tomaríamos chá de cicuta sem medo de nos envenenar. Se fosse a "planta da paz" não tiraria a paz das pessoas. Elas usam e quando acaba o efeito já estão pensando em usar novamente. A droga passa a comandar a vida delas. Usemos a razão, o raciocínio. Lembremos que a lei é de causa e efeito, ou seja, tudo que causarmos ao nosso corpo físico ou à sociedade, de maneira direta ou indireta, prestaremos contas. Sejamos pessoas que divulgam o bem, colaboradores de um mundo melhor, sem drogas, sem pessoas se aproveitando do vício alheio, sem violência. Pensemos nisso!
Rudymara
Nenhum comentário:
Postar um comentário