O médium que se furta à mediunidade e que traz no seu hall
de responsabilidade a mediunidade como instrumento para trabalhar suas
negatividades, suas sombras internas. através da doença. Quando ele se furta,
quando ele se nega a exercer a mediunidade ele fica por conta da lei de causa e
efeito. E ao invés de ser um médium e curar os outros para curar a si próprio, ele vai se curar através da doença. Então, as doenças
podem vir, não em função da mediunidade, mas em função dos débitos daquele
espírito que negligenciou no uso do principal medicamento que ele deveria
utilizar que é a mediunidade. Ele abriu mão da mediunidade. Quantas pessoas
estão aí com artrite, toda torta porque abriram mão de trabalhar com a
mediunidade. Se abstiveram, por capricho, comodidade, preguiça, medo, e se
tornaram irresponsáveis por não assumir a responsabilidade da atividade
mediunidade. Como consequência de própria lei que vige na vida de cada um, os
débitos foram aflorando e ao invés de ser um médium da saúde para os outros, se
beneficiando, elas procuraram e, vão encontrar, a saúde através de doença que
se manifesta nela. Eu não estou dizendo que a mediunidade faz doença. Eu estou dizendo
que a pessoa com débito que traz mediunidade para trabalhar suas encrencas, se
não faz as doenças pelo automatismo da lei de causa e efeito surge porque a
mediunidade não é aflição ou calvário, ela é uma aptidão neutra que eu posso
usar para o bem ou para o mal, dependendo da minha ética. E se eu negligencio nesse
uso ou abro mão de um compromisso antes de reencarnar que se me valeria dela
para poder trabalhar o bem e transformando minhas energias e não faço, eu fico
ao sabor das conseqüências da minha própria história espiritual, eu vou ter que
experimentar doenças inevitavelmente.
Alberto Almeida
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