Deus
Todo-Poderoso, que vê as nossas misérias, tenha a bondade de ouvir o pedido que
faço ao Senhor neste momento. Se for inconveniente o meu pedido, me perdoe;
mas, se for justo e útil aos Seus olhos, que os Bons Espíritos, executores de
Seus planos, venham ajudar-me na sua realização. Como quer que seja, meu Deus,
seja feita a vossa vontade. Se os meus desejos não forem atendidos, é que o
Senhor deseja me experimentar, e me submeto sem murmurar. Faça que eu não me
desanime de maneira alguma, e que nem a minha fé, nem a minha resignação sejam
abaladas. (Formular o pedido)
Observação: Podemos solicitar a Deus benefícios terrenos, e Ele
pode nos atender, quando tenham uma finalidade útil e séria. Mas, como julgamos
a utilidade das coisas segundo a nossa visão imediatista limitada ao presente,
geralmente não vê o lado mau daquilo que desejamos. Deus, que vê melhor que
nós, e só deseja o nosso bem pode então nos recusar o que pedimos, como um pai
recusa ao filho aquilo que pode prejudicá-lo. Se aquilo que pedimos não nos é
concedido, não devemos nos abater por isso. É necessário pensar, pelo
contrário, que a privação nesse caso nos é imposta como prova ou expiação, e
que a nossa recompensa será proporcional à resignação com que a suportamos.
(O
Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, item 26)
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