sexta-feira, 27 de novembro de 2020

CASAMENTO HOMOSSEXUAL NA VISÃO ESPÍRITA

 



Como você vê a oficialização do casamento entre homossexuais?

JOSÉ RAUL TEIXEIRA RESPONDE - Consideramos que qualquer oficialização que se estabelece no mundo corresponde à formalização de situações que já existem, ou que precisam ser normatizadas para evitar distorções nos julgamentos de diversificadas situações, em respeito ao conceito formal de justiça. Assim, se se fala de oficialização de casamentos entre pessoas do mesmo sexo é que essas pessoas já estão se unindo sem qualquer formalização, deparando-se, a partir disso, com problemas cujas soluções exigem um pronunciamento da lei que regulamenta a vida de um povo ou de uma sociedade. Independentemente do nome que se deseje dar a essas uniões, a realidade é que tais uniões existem. Seus parceiros podem conviver pouco ou muito tempo juntos; podem fazer aquisições de variada índole em nome da dupla ou durante o período em que estão juntos os indivíduos. Como ficará, perante a sociedade organizada, a situação de um e de outro parceiro? Em caso de falecimento de um deles, há ou não há direitos a pensões e outros benefícios, após uma vida passada em comum? Todos os quadros com os quais nos defrontamos e que tomam corpo na sociedade precisam ser estudados e disciplinados pela legislação. Não há como fazer vistas grossas e fazer de conta que tal coisa não existe. Logo, não há como fugirmos dessa oficialização em nome de qualquer tradição ou preconceito, uma vez que os fatos aí estão afrontando os tempos e exigindo um posicionamento oficial das autoridades, pois não há lei que possa impedir de fato que duas pessoas do mesmo sexo tenham vida em comum, que se entendam, que se cuidem ou que se amem.
OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Tem família que coloca o filho(a) na rua porque ele(a) é homossexual. Daí o filho ou filha vai morar junto com um companheiro ou companheira e juntam um patrimônio. Quando um deles morre, a família corre para buscar sua parte no patrimônio. Daí os bens do homossexual serve para a família e o companheiro(a) fica em situação difícil. Então, a união homo existe, e deve ter respaldo legal. Tem gente dizendo que não é bíblico. VAMOS EXPLICAR: Moisés escreveu leis para conter os abusos do povo da época e uma delas proíbe a homossexualidade (Levítico, 20:13), mas também escreveu outras leis. EXEMPLO: Quem trabalha no sábado será morto (Êxodo, 35:2), filhos desobedientes e rebeldes, que não ouçam pais e se comprometam no vício, serão apedrejados até a morte (Deuteronômio, 21: 18-21), Deficientes físicos estão proibidos de aproximar-se do altar do culto, para não profaná-lo com seu defeito (Levítico, 21: 17-23), Os adúlteros serão apedrejados até a morte (Deuteronômio, 22: 22), etc. Quem segue estas leis? Creio que ninguém, não é? Até porque, Jesus veio para mostrar que a lei que devemos seguir são os 10 mandamentos. Estes sim são leis de Deus recebidas por Moisés. Tanto é verdade que a lei ESCRITA por Moisés diz que o homossexual deve ser punido com a morte. E a 6ª lei RECEBIDA por Moisés no Monte Sinai diz "NÃO MATARÁS. O que precisa é que os homossexuais e os heterossexuais se comportem de forma que não se comprometam com a lei divina. Dentro da responsabilidade, do equilíbrio, sem desrespeito com seu corpo, sem querer impor seu comportamento ao outro, fazendo bom uso da sua sexualidade, sem promiscuidade ou afrontamento aos que pensam e agem diferente de nós. Só através do auto respeito e do respeito ao outro ganharemos respeito. Então, chega de preconceito! Preconceito gera violência. Muitas pessoas não estão defendendo a Bíblia, estão defendendo seu PRECONCEITO. Sigamos o novo testamento. Amemos o próximo como ele é e como Jesus nos amou e ama, apesar dos nossos defeitos. Amar não significa aceitar, mas respeitar. Respeitar é um ato de amor. Jesus sabia o defeito das pessoas e nem por isso os discriminou ou desrespeitou, pelo contrário, conviveu com eles.
Pensemos nisso.

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