Leiam e reflitam esta história: “Joel era um verdadeiro cristão, sempre empenhado em ajudar o semelhante, tanto na atividade profissional, como no lar, na organização assistencial, no Centro Espírita. Mas o Céu tinha outros planos para ele. Joel retornou à Espiritualidade, vitimado por um acidente de trânsito. Foi um rude golpe para o movimento espírita local, e particularmente para Sara, sua esposa, que não conseguia aceitar a separação. Questionava ela: "HÁ TANTOS CRIMINOSOS, TANTOS INCONSEQUENTES EGOÍSTAS, CUJA MORTE SERIA UM BENEFÍCIO PARA A HUMANIDADE, PORQUE LOGO MEU MARIDO, UM HOMEM DIGNO E NOBRE, TÃO ÚTIL A TANTA GENTE?” Mergulhada na depressão, recusava-se a retornar à normalidade, alimentando a perigosa ideia de que seria preferível morrer. Até que certa noite, na reunião mediúnica da qual participava, um generoso benfeitor espiritual disse-lhe: "SARA, SUA INCONFORMAÇÃO É INCOMPATÍVEL COM SEUS CONHECIMENTOS. VOCÊ SABE QUE NADA OCORRE POR ACASO (...) VOCÊ DESCONHECE A EXTENSÃO DOS COMPROMISSOS DE JOEL. SEU DESENCARNE, MUITO MAIS QUE O CUMPRIMENTO DA JUSTIÇA, FOI UM ATO DE MISERICÓRDIA QUE BENEFICIOU NÃO APENAS ELE, MAS SOBRETUDO, VOCÊ. SEGUNDO COMPROMISSOS QUE AMBOS ASSUMIRAM NO PASSADO, JOEL DEVERIA SOFRER DERRAME CEREBRAL QUE O SUJEITARIA A UMA VIDA VEGETATIVA, PRISIONEIRO DE UM CORPO INERTE, INCOMUNICÁVEL. VOCÊ CUIDARIA DELE POR APROXIMADAMENTE 10 ANOS. TENDO EM VISTA OS MÉRITOS DE SEU MARIDO, FOI-LHE POUPADA A DOLOROSA EXPERIÊNCIA E ELE RETORNOU À ESPIRITUALIDADE, DE ONDE CONTINUA A AJUDÁ-LA NOS ENCARGOS QUE LHE COMPETEM, CONFORME SUA PROGRAMAÇÃO DE VIDA. ELE PEDE-LHE QUE SUPERE O PESADELO DA SEPARAÇÃO COM O SONHO DE GLORIOSO REENCONTRO NA IMORTALIDADE.” A partir desse dia Sara readquiriu a disposição de viver, enfrentando com serenidade e coragem seus compromissos, lembrando sempre que ela e o marido haviam recebido uma grande dádiva do Céu.”
CONCLUSÃO: “Muitas pessoas questionam os acontecimentos difíceis e dolorosos, enveredando por caminhos de rebeldia e desalentos que lhes multiplicam os sofrimentos (...) A tempestade, que despedaça as árvores, é visto como desgraça. No entanto, ela purifica a atmosfera, dissipando os miasmas insalubres que poderiam causar a morte. Para julgar uma coisa, é necessário, portanto, ver-lhe as consequências. É assim que, para julgar o que é realmente felicidade ou desgraça para o homem, é necessário transportar-se para além desta vida, porque é lá que as consequências se manifestam. Aos olhos materialistas, o que é desgraça no presente, é compensação na vida futura. Tenham esperança, vocês que choram!” (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 24, escrito pelo Espírito Delphine de Girardin)
Compilação de Rudymara
Nenhum comentário:
Postar um comentário