terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

A MORTE NA VISÃO ESPÍRITA



Para os seguidores do Espiritismo, a morte não existe. O espírito usa o corpo físico como instrumento para se aprimorar através da expiação ou da provação. O corpo é uma veste e a reencarnação (retorno ao corpo carnal) serve para o espírito evoluir. Uns desencarnam no tempo previsto, outros antecipam a desencarnação com abusos e outros ainda prolongam o tempo (moratória) quando, por exemplo, estão num trabalho importante em prol da sociedade. Quando o corpo morre, o espírito se desliga e, cada um irá para onde sua consciência o levar, porque é nela que estão escritos as leis de Deus e é ela que irá fazer o julgamento que será de acordo com o que fizemos ou deixamos de fazer quando encarnados: “A cada um segundo suas obras”. Uns passam pelo Umbral, como disse André Luiz, uma "região destinada a esgotamento de resíduos mentais”, para depois irem para uma das colonias espirituais e, outros irão direto para uma das muitas colonias espirituais onde entenderão sua condição de desencarnado e lá ficarão se reequilibrando, estudando e se preparando para uma nova encarnação. Com a reencarnação, o espírito adquire experiências e evolui. A cada encarnação o Espírito ganha um novo corpo físico que poderá ser um corpo feminino ou masculino, em raça diferente da última encarnação, saudável ou com determinada limitação física ou mental, seguindo sempre a lei de causa e feito, enfim, conforme a necessidade de aprendizado e, encarnaremos quantas vezes forem necessários, até “pagarmos o último ceitil” e assim atingir a perfeição. Portanto, ninguém morre, apenas retorna ao plano espiritual, local de onde veio. O importante é entendermos que encarnamos para evoluir, tentando ser hoje melhor do que fomos ontem e sendo amanhã melhor do que estamos sendo hoje conosco e com o próximo. Assim, diminuiremos nossos débitos e teremos, consequentemente, cada vez menos dores e aflições a resgatar. Então, façamos isto o mais breve possível, afinal, não sabemos quando seremos chamados para prestarmos contas.

Texto de Rudymara


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