Essa imagem mostra a homenagem feita pelo pai, no túmulo do filho que foi cadeirante! Conta a fonte, que o menino, enquanto viveu, resignou-se e aceitou sem reclamar, a sua limitação, pois sabia que quando morresse (desencarnasse) não haveria limites físicos.
Vendo esta imagem eu, Rudymara, me lembrei do trecho do Poema da Gratidão de Amélia Rodrigues que diz:
Senhor, nós desejamos agradecer
Agradecer tudo o que nos deste,
tudo o que nos dás: o ar, o pão, a paz.
(...) E meus pés que me levam a caminhar, sem reclamar.
Porque eu vejo na Terra amputados, deformados, aleijados...e eu posso bailar!!...
Por eles eu oro, e a ti imploro, porque eu sei que depois dessa expiação, numa outra situação, eles também bailarão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário