"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más."
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
QUANDO SEGUIREMOS JESUS?
domingo, 26 de dezembro de 2010
CENTRO ESPÍRITA ENTRA EM FÉRIAS?
Conversando com vários espíritas de várias casas espíritas vemos que há muita dúvida sobre o recesso de fim de ano e carnaval das casas espíritas. Uns são a favor e outros contra. Os argumentos são vários: "o movimento cai nessa época do ano", "precisamos descansar", "o ano foi difícil", "outras localidades também fecham", "os dirigentes e médiuns viajam, não compensa abrir", "cai a vibração da casa, não há substitutos à altura", “não podemos parar, os espíritos não tiram férias”, “hospital não fecha”, etc.
Aprendemos sobre as vibrações difíceis da época de carnaval e a facilidade dos ataques espirituais sobre os invigilantes. Assim como aprendemos que na época de Natal as vibrações são excelentes porque pessoas estão mais abertas ao amor, a caridade, a fraternidade, etc., e consequentemente, há facilidade em receber auxílio espiritual. Então, por que não nos unirmos para auxiliar os trabalhadores do Cristo com nossas preces e vibrações na época de carnaval? Por que não reforçar os ensinamentos de Jesus na época de Natal?
Vejamos o que disse Chico Xavier: “Para mim, centro espírita tinha que abrir todo dia, o dia inteiro...Se é hospital, como dizemos, como é que pode estar de portas fechadas?!...O centro precisava se organizar para melhor atender os necessitados. O que impede que o centro espírita seja mais produtivo é a centralização das tarefas; existe dirigente que não abre mão do comando da instituição...Ora, de fato, a instituição necessita de comando, mas de um comando que se preocupe em criar espaço para que os companheiros trabalhem, sem que ninguém esteja mais preocupados com cargos do que com encargos...”
Diante de tal assunto escrevi para Richard Simonetti e pedi sua opinião. Eis o que ele respondeu: “As reuniões públicas, de atendimento fraterno, passes e palestras, não devem sofrer interrupção. No CEAC em Bauru, funcionam ininterruptamente. Assim como hospitais, núcleos de saúde e serviços de utilidade pública, não param nunca. Colaboradores que viajam são substituídos por companheiros. Cursos em andamento são interrompidos na segunda quinzena de dezembro. Voltam em fevereiro. Cursos novos começam em março. Grupos mediúnicos interrompem atividades por duas semanas, no final do ano. Voltam logo no início. Biblioteca, Livraria, tesouraria, funcionam sem interrupção.”
Como vemos, uma grande parte dos trabalhos devem ser tratados como HOSPITAL, porque pedem um socorro imediato. Já o estudo pode ser tratado como ESCOLA, podendo ter uma pausa maior.
Elias B. Ibraim escreveu para o Jornal “Verdade e Luz” de Ribeirão Preto (Edição abril/98): “Todos temos consciência de que dirigentes e médiuns podem viajar, evidentemente. Eles fazem jus ao direito de visitar parente, amigos, confraternizar. O que eles não tem direito é de fechar o Centro Espírita. Nas suas ausências, companheiros e companheiras, preparados, devem substituí-los. Pode, inclusive, ser adotado o sistema de rodízio para efeito de faltas, desde que não sejam prejudicadas as atividades do Centro.”
Jesus disse: “Deus trabalha até hoje e eu também”. Portanto, não tiram férias. Os espíritos não disseram que Jesus é nosso guia e modelo? Então, sigamo-Lo.
Quando dizemos que Divaldo e Chico nunca tiraram férias do Espiritismo costumamos ouvir: “Não estou preparado. Estou longe da evolução deles.” Perguntemos: “Quando estaremos preparados?” “Por que, muitos de nós, só agimos diante da dor e quando nos é conveniente?” “No trabalho remunerado não faltamos e não tiramos além de 30 dias de férias no ano. Por que com a parte espiritual somos negligentes?” Precisamos lembrar que a cobrança será maior pelo que deixamos de fazer, do que pelo que fizemos. E que serão mais cobrados aqueles que mais entendimento tiver.
Encerro aqui deixando esta reflexão para o ano que se inicia. Feliz 2011!
(Texto escrito por Rudymara)
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
A IMPORTÂNCIA DO NATAL
Por isso, o povo judeu, oprimido por Roma, passou a aguardar ansiosamente o Messias, acreditando que ele viria ajudá-los a sair da opressão.
Então, o tempo passou e na quietude de uma noite límpida . . .Quando o céu estava cheio de estrelas . . . E que se podia sentir o aroma agreste da natureza, eis que vozes Celestiais se fazem ouvir dizendo:
- Glória a Deus nas alturas. Paz na Terra aos homens de boa vontade!
Nasceu Jesus ! ! !
Nasceu o Messias tão esperado. Mas, os judeus aguardavam um Messias guerreiro, que empunhasse a espada, e eis que chega um pacificador que exaltava o Amor e a Fraternidade entre indivíduos e nações. E que ainda dizia:
“Quem matar pela espada, pela espada perecerá.”
Mas, o Messias foi um guerreiro, que lutou com palavras e exemplos, para substituir a lei do “olho por olho dente por dente”, pela Lei de Amor.
E foi esse Messias, um simples carpinteiro que nasceu na pobreza da manjedoura, desprezado pelos doutos (sábios), distante das artes e das letras, que trouxe ao mundo os mais preciosos ensinamentos. Os únicos capazes de trazer paz e felicidade ao ser humano.
A data do nascimento do Cristo ninguém sabe ao certo. São Clemente de Alexandria fala-nos nas datas de 18 a 20 de abril ou 29 de maio. No Oriente, até o século IV , adotava o 6 de fevereiro ou agosto. Até que o Papa Júlio I, no ano 357, estabeleceu definitivamente o 25 de dezembro.
Na verdade, a data certa pouco importa. O que importa é que tenha uma data, para que façamos um exame de consciência; para reexaminarmos projetos espirituais; para que nos renovemos intimamente; para reafirmarmos nossa fé, aquela fé viva, que encara a razão face a face; enfim, para programarmos o Natal permanente, ou seja, para que ele se estenda para todos os dias do ano.
O sentido do natal é vivenciar o amor que o Cristo pregou. E este amor não tem rótulos religiosos, porque a religião de Deus não é o Espiritismo, o Catolicismo, o Protestantismo, enfim, a religião de Deus é o AMOR. Do amor deriva a paciência, a tolerância, a paz, a benevolência, a caridade, o perdão, o respeito.
Por isso, dizemos que estamos ensaiando a amar. Porque amar pede renúncia, pede respeito, pede entendimento, pede saber ouvir, pede saber falar, pede calar as fofocas e calúnias, pede entender as falhas alheias, porque todos temos as nossas, enfim, pede fazer aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem.
Jesus no instante derradeiro na cruz deixou claro a importância do amor quando disse para sua mãe:
- Mãe, eis aí teu filho!
E dirigindo o olhar para João disse:
- Filho, eis aí tua mãe!
Ali, Ele pediu que nos amassemos não somente no círculo familiar, mas de maneira universal.
Quando estivermos vivenciando verdadeiramente este amor que o Cristo veio nos ensinar, nós teremos entendido a importância do nascimento do Cristo.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
O QUE PENSAR DO NATAL?
Acredito que toda criação humana tenha a sua importância, mas amo pensar na raiz, no radical, no princípio em que tudo começou. Assim...
Era uma vez uma história de Natal...
Menino nascendo, reis magos, animais acalentadores, uma mulher e um homem a caminho de sua cidade natal, para o recenseamento. Estrela que brilha lá longe! Longe e perto de nós. A luz que se procura. Esclarecimento, conhecimento, paz, amor. A estrela brilha, é a figura que se destaca, a escuridão agora só é o fundo de uma pintura bonita que retrata uma história.
Jesus nasce!
Nasce e se desenvolve em meio a homens e mulheres, carneiros e ovelhas, escolhidos e malditos. Nasce, cresce e se desenvolve, abrindo novas paragens, construindo novos olhares, educando pelas parábolas e trazendo às pessoas a esperança e a possibilidade da desenvoltura de sua autonomia, para se lançarem a uma vida diferente e melhor. Cegos que são cegos e cegos não cegos voltam a enxergar. Ouvidos ouvem pela primeira vez a palavra e as pernas começam a se movimentar. Vejo o toque da liberdade da humanidade a se humanizar.
Jesus nasce!
Em várias crenças, em várias casas, em várias mesas, nos olhares e nos cânticos de adoração.
Entretanto, o meu desejo hoje é que Ele nasça em seu coração!
Muita paz!FERNANDA LEITE BIÃO
fernandabiao9@hotmail.com
Belo Horizonte, Minas Gerais (Brasil)
domingo, 19 de dezembro de 2010
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO - história para reflexão
Narra-se que Licurgo, um extraordinário orador ateniense, aluno de Platão, recebeu, oportunamente, um convite para falar sobre a educação.
Depois de pensar muito, ele pediu 6 meses para preparar o tema.
Após 6 meses, no imenso anfiteatro de Atenas, Licurgo apresentou-se, levando algumas jaulas, nas quais estavam dois cães e duas pequenas lebres.
Antes de emitir qualquer conceito, o admirável filósofo, abriu uma das jaulas e libertou uma lebre. Logo após, abriu outra jaula e libertou um cão. O cão, desesperado, saiu em desabalada correria e, caçando a lebre, surpreendeu-a estraçalhando-a, diante da multidão comovida.
Ainda não havia terminado o impacto perturbador, quando Licurgo abriu uma jaula e libertou outra lebre; abriu mais uma e libertou outro cão.
Dominado pela cena grotesca de antes, as pessoas aguardavam que se repetisse a cena deprimente. Para surpresa geral, o cão acercou-se da lebre e começou a brincar, com solidariedade. A pequenina lebre também, por sua vez, acercou-se do animal e começou a lamber-lhe as patas e, como dois amigos, estiveram deitando e rolando no solo . . .
Ante a emoção que tomou conta de todos, Licurgo começou a sua oratória, dizendo:
“Os dois cães são da mesma raça, tem a mesma idade, receberam a mesma alimentação. A diferença entre o primeiro e o segundo, é que o último foi educado, e o primeiro não.”
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OBSERVAÇÃO: Aí está demonstrada, de maneira incontestável a importância da educação.
Não devemos confundir instrução com educação. Instrução recebemos na escola, e educação recebemos no lar.
Vemos muitos homens e mulheres com instrução, mas sem o senso moral desenvolvido. Por outro lado, vemos homens e mulheres com pouca ou nenhuma instrução, mas com elevado senso moral.
sábado, 18 de dezembro de 2010
FRANCISCO DE ASSIS E O JUMENTINHO - estória para reflexão
Certo dia, Francisco de Assis estava a meditar, quando apareceu Frei Leão, um de seus mais próximos companheiros. Ele dizia que tinha um problema e desejava o auxílio do amigo para a solução. Disse ele:
- Francisco, eu conheço uma pessoa que tem um jumentinho. Ele é muito frágil, magro, doente. Apesar disso, seu dono não o alimenta bem e exige muito dele.
- Ele monta no animal e exige ser carregado? - Perguntou Francisco.
- Sim, Francisco. O pobre animal mal se aguenta em pé e o dono lhe exige isso e muito mais. Não tem piedade para com ele. Diga-me, que devo dizer a esse homem?
Francisco era conhecido por amar os animais. Então, respondeu a Frei Leão:
- Que maldade! Pois traga-me esse homem e eu falarei com ele. Dir-lhe-ei como se deve tratar os animais.
Frei leão docemente, esclareceu:
- Francisco, é você o dono do jumentinho. Seu corpo é o jumentinho que o leva a todo lugar e não está sendo bem tratado.
Humildemente, respondeu Francisco:
- Verdade, Frei Leão? Eu faço isso com meu corpo? Trato-o tão mal assim?
E, ante a afirmação do companheiro, Francisco ali mesmo se ajoelhou e orou:
- Meu doce jumentinho, me perdoe. Nem percebi que estava a tratar tão mal a você, de quem dependo para realizar minha obra. Perdoe-me. Terei mais cuidado, daqui em diante.
OBSERVAÇÃO: A narrativa nos faz perguntar: Estamos tratando bem nosso corpo?
Tem sido adequada a alimentação? Temos lhe permitido o repouso devido e temos atendido às suas dores?
Pensemos nisso: nosso doce jumentinho é nosso instrumento de trabalho na Terra. Amemo-lo. Atendamo-lo.
Redação do Momento Espírita.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
A INFÂNCIA - estória para reflexão
Certo dia, o filho de um marajá manifestou desejo de montar num elefante, no que foi prontamente atendido pelos servos de seu poderoso pai.
Sucedeu que, uma vez montado, não quis descer do lombo do animal. Os servos lhe serviram ali mesmo o café e as demais refeições e, à noite, como se negasse a descer da montaria, providenciaram cobertas para que dormisse como melhor lhe apetecesse.
No dia seguinte, preocupado com a permanência do filho naquela situação, o marajá mandou chamar um médico, um psicólogo e um professor, mas estes não conseguiram que a criatura arredasse pé dali.
Finalmente, já aflito, mandou buscar um velho tibetano que vivia na montanha e tinha fama de muito sábio. Ali chegando, o ancião pediu uma escada, no que foi atendido. Tendo subido, cochichou meia dúzia de palavras ao ouvido da criança. O menino então, desceu rapidamente do elefante.
Encantado com o notável feito, perguntou-lhe o marajá:
- Mas, afinal, o que o senhor disse ao meu filho que fez com que ele descesse tão depressa?
- Disse-lhe, que se não descesse dali imediatamente, iria lhe aplicar uma boa surra de vara.
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OBSERVAÇÃO: No ambiente familiar, numa hierarquia natural das leis da vida, compete aos pais o dever de exercer o poder, a autoridade, sem confundir com autoritarismo. A receita está sempre no equilíbrio, conforme lembra Emmanuel: “Nem freio que os mantenha na servidão, nem licença que os arremesse ao charco da libertinagem.” No Antigo Testamento, no livro de Provérbios, 13:24 diz: “Quem poupa a vara, odeia seu filho; quem o ama, castiga-o na hora.” Obviamente, não devemos entender a vara como símbolo de violência, mas sim como: disciplina, energia, vigilância, a análise das más tendências, seguida de agentes reparadores, a orientação evangelizada, a palavra amorosa e firme nas decisões, o “sim” e o “não” no momento certo, a ordem paterna ou materna que leve ao cumprimento dos deveres.