domingo, 26 de julho de 2015

LIBERDADE DE EXPRESSÃO


 
Liberdade de expressão é o direito de manifestar livremente opiniões e ideias. Entretanto, o exercício dessa liberdade não deve afrontar o direito alheio, como a honra e a dignidade de uma pessoa ou determinado grupo. O discurso do ódio é uma manifestação preconceituosa contra minorias étnicas, sociais, religiosas e culturais, que gera conflitos com outros valores assegurados pela Constituição, como a dignidade da pessoa humana. O nosso limite é respeitar o direito do outro.

Fernando Zingra

 


OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Nós podemos dizer que não concordamos com um pensamento, uma religião, uma forma de Governo ou governar, etc., mas não devemos insuflar ódio, desrespeito, violência. Por exemplo, o humorista ateu, Fábio Porchat, faz humor denegrindo a imagem de personagens da Bíblia, como Jesus e Maria. Veja o que ele disse em uma entrevista: "(...) A gente tem batido em coisas que, na verdade, merecem apanhar. No idiota que inventou a Ku Klux Klan, no padre pedófilo. Eu, por exemplo, não faço piada com Alá e Maomé, porque não quero morrer! Não quero que explodam a minha casa só por isso (risos). Mas, de um modo geral, a gente vai fazendo, vai falando (...)" Vejam o que ele disse: "A GENTE TEM BATIDO EM COISAS QUE MERECEM APANHAR." Ora! Isto é o ponto de vista dele. Talvez, o ponto de vista de outra pessoa, quem merece "apanhar" sejam os ATEUS (ele é ateu). E do ponto de vista de outras pessoas "idiota" são os humoristas que fazem piadas de mau gosto, preconceituosa, desrespeitosa com a religião dos outros. Qual a diferença? São apenas tipos diferentes de intolerância. Então, perguntamos: "Ofensa é humor?" Vamos aprender a fazer humor, comentários, sem ofender o pensamento ou gosto das pessoas. Nosso direito acaba quando começa o direito dos outros. Afinal, somos irmãos. Filhos de um só Pai. Somos diferentes na aparência porque Ele nos fez assim. E ao pensamento Ele nos deu o livre arbítrio para escolhermos o que queremos seguir. Portanto, não criemos guerra, como já foi criada, em nome de Deus. Ele não quer seus filhos brigando, discutindo, impondo seus pontos de vista. Podemos trocar informações, mas respeitando o ponto de vista do outro. Jesus disse: "AMAI-VOS, COMO EU VOS AMEI.” Ele não disse para amarmos apenas os que pensam como nós ou quem seguem o que seguimos. Não queremos impor ao humorista que deixe de ser ateu, assim como não queremos que ele nos imponha a ideia que religião não presta para nada. Vejam o que houve com a charge sobre Maomé. Nem todos são pacíficos. Nem todos entenderam que a lei de Deus é amor, perdão, união entre povos, mesmo que tenhamos pensamentos, aparência, etc., diferente. Respeitemos, para que sejamos respeitados.
 
 


 

CRESCER É PRECISO

 
 
"APRENDAMOS A SER NÓS MESMOS. SEM ALEGRIA, SORRISOS, AMOR E AMIZADE ARTIFICIAIS."

Rudymara




sábado, 25 de julho de 2015

ANJO GUARDIÃO NA VISÃO ESPÍRITA

 
 
Em entrevista à Revista Espírita Allan Kardec, o Orador Espírita Raul Teixeira fala sobre os Anjos, que aqui transcrevemos:


P: - É PONTO PACÍFICO EM TODAS AS RELIGIÕES, QUE TODO INDIVÍDUO TEM UM ESPÍRITO PROTETOR OU “ANJO DA GUARDA” QUE O ACOMPANHA DURANTE TODA A VIDA. ESSE ESPÍRITO FICA SEMPRE JUNTO DO SEU PROTEGIDO OU SUA ATUAÇÃO SE FAZ À DISTÂNCIA?
R: - Esse Anjo da Guarda estará sempre junto ao seu protegido, sem que esse "estar junto" seja entendido física ou geograficamente. Mesmo que se encontre à distância do protegido o Anjo Guardião estará "perto", desde que o seu tutelado se mantenha psiquicamente a ele vinculado. Isso nos permite dizer que a atuação do Guardião pode fazer-se estando próxima ou distante, fisicamente, do seu protegido.

P: - A CHAMADA “VOZ DA CONSCIÊNCIA” É A VOZ DESSE ESPÍRITO PROTETOR?
R: - A voz da consciência, geralmente, se refere à presença das leis divinas em nossa intimidade, agindo na condição do implacável juiz que nos aplaude quando acertamos e que nos admoesta quando erramos. Entretanto, em muitas ocasiões, a inspiração superior dos nossos Guardiões pode-se apresentar como verdadeira voz da consciência, principalmente quando nos vem advertir quanto a situações comprometedoras ou, ainda, quando nos sugere realizações importantes para a nossa jornada de evolução.

P: - ELE TEM RECURSOS PARA EVITAR OU PROVOCAR ACIDENTES OU ENFERMIDADES, COM O OBJETIVO DE PROTEGER SEU PUPILO DE UM MAL MAIOR?
R: - Quanto mais evoluídos são os Espíritos, de mais recursos dispõem para conduzir os seus tutelados para uma ou outra situação, sempre atentos às necessidades e aos méritos dos seus pupilos, principalmente quando essas necessidades e esses méritos tenham o poder de interferir positivamente no processo evolucional dos indivíduos.

P: - QUAIS SÃO OS RECURSOS QUE ELE ADOTA PARA DESVIAR SEU PROTEGIDO DOS VÍCIOS, DAS PAIXÕES E DEMAIS PREJUÍZOS ESPIRITUAIS?
R: - Pode ele inspirar, mobilizar situações sociais em torno dos seus tutelados. Pode lançar mão de fluidos diversos, de energias variadas, que tenham a possibilidade de agir nas células, nos órgãos, no psiquismo. Entretanto todas essas providências estão sempre associadas à "lei do mérito”.

P: - ESGOTADOS ESSES RECURSOS ELE SE AFASTA DEIXANDO O PUPILO ENTREGUE A SUA PRÓPRIA SORTE?
R: - Consciente como é de que não deverá impor ao seu tutelado, aquilo que este não queira, entrega-o ao próprio livre arbítrio, quando, então, se vinculará às faixas vibratórias que deseje até o momento do arrependimento e do "retorno" aos bons climas espirituais.

MENTE SUPERIOR AOS DEMAIS QUE A COMPÕEM?
P: - DIZ-SE QUE O ESPÍRITO ISMAEL É O GUIA ESPIRITUAL DO BRASIL. TODAS AS NAÇÕES TÊM A PROTEÇÃO DE UM ESPÍRITO HIERARQUICAMENTE SUPERIOR AOS DEMAIS QUE A COMPÕEM?
R: - Indubitavelmente.

P: - QUANDO DUAS OU MAIS NAÇÕES ESTÃO EM CONFLITO, COMO FICA O RELACIONAMENTO DOS RESPECTIVOS ESPÍRITOS PROTETORES?
R: - Os nobres Guias das nações estão acima das perturbações dos seus povos, do mesmo modo que pais maduros e conscientes não permitem qualquer problema em seu relacionamento, quando seus filhos, meninos e irresponsáveis, imaturos e inexperientes, se engalfinhem, se agridam pelos campos onde se desenvolvem. Para os excelsos mentores, o serviço prestado a Jesus, em cuidando de largas faixas do Seu rebanho ainda inferiorizado, constitui-se em grande honra e estão sempre mobilizando providências para que se estabeleça a paz; o entendimento e a fraternidade entre as nações.

P: - PARA FINALIZAR, GOSTARIA DE ACRESCENTAR MAIS ALGUMA INFORMAÇÃO OU COMENTÁRIO SOBRE O ASSUNTO PARA OS NOSSOS LEITORES?
R: - Quero dizer aos nossos amigos, leitores dessa notável Revista Espírita Allan Kardec, sobre a beleza da nossa existência atual na Terra, perante esse amontoado de dificuldades e de tormentos que tem caracterizado o mundo, em fase de transição. Quero dizer que todos somos muito felizes, mas muito felizes mesmo, tendo em vista que o Criador nos está presenteando com a chance de demonstrarmos o aprendizado de tantos imortais valores, exatamente nessa época de compreensíveis alucinações do "homem-velho", nos estertores finais de um período inferior.
Assim, que nenhum de nós se rebele. Que ninguém assimile esses tóxicos do desalento, mas que avancemos destemerosos oferecendo a. Jesus o que tivemos de melhor em nós e ao nosso alcance. Quem puder escrever sobre o bem, que escreva. Quem puder falar o bem, que o fale. Quem puder cantar a mensagem do bem, que distenda sua voz. Os que souberem encenar, que ponham a arte cênica para louvar o amor e o bem, impregnando com beleza as mentes e os corações. Quem souber ensinar, compreender, perdoar, quem souber alegrar, elevar, fazer, sorrir; quem for capaz de amar, em qualquer nível, pois que ame, não se negue, não se omita. É esse o nosso momento de semear felicidade e luz. Não importa que sejamos muito moços ou muito idosos, não nos importem as dificuldades materiais passageiras. Que cada um de nós ofereça, para o Grande Banquete, o que tivermos de melhor, porque o nosso melhor tempo é o tempo presente.
 
 
 


 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

O ETERNO DESCONTENTE




Um homem descontente com a sua sorte queixava-se de Deus. Dizia ele:
-          Deus, dá aos outros as riquezas e a mim dá coisa alguma. Como é que eu hei de poder fazer o meu caminho nesta vida, sem nada possuir?
Um velho, ao ouviu estas palavras, pegou na mão do homem e perguntou-lhe:
-          Deixa cortar essa mão por mil dólares?
Assustado, respondeu o descontente:
-          Nem por 2 mil!
-          E a esquerda?
-          Também não!
-          E por 10 mil dólares, você aceitaria ficar cego por toda a vida?
-          Nem um olho eu venderia por qualquer quantia de dinheiro!
Com um sorriso no rosto, observou o velho:
-          Vê, que riqueza Deus lhe deu, e você ainda se queixa?
 
(Léon Tolstói)


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CADA DIA
 
Se te queixas do pouco
Que te garante a vida,
 
Pensa na criancinha
Que adormece com fome;
 
No amigo sem trabalho
Vendo os filhos sem pão;
 
Na mulher esmolando
Para o filho doente;
 
Reflete nos que sofrem
Muito mais que nós mesmos.
 
E, meditando em ti,
Darás graças a Deus.
 
(Emmanuel)
 
 
 
 

CAUSAS DA INFIDELIDADE

Quando o homem e a mulher decidem casar-se, assumem o compromisso de cultivar a fidelidade por toda a vida, mas muitos não o cumprem. Este número é bem maior entre os homens do que entre as mulheres. Na atualidade, o percentual de homens infiéis é bem maior do que o dos fiéis.
Em muitos casos, a infidelidade não traz maiores problemas, mas, em alguns, provoca situações verdadeiramente dramáticas, não só em relação à mulher, como também ao homem, com repercussões para o resto da vida.
A vítima da infidelidade, seja homem ou mulher, fica seriamente lesada em sua sensibilidade.
Algumas se desestruturam totalmente, outras entram em depressão profunda ou se desequilibram completamente, necessitando de tempo mais ou menos longo para readquirir o equilíbrio. E o causador contrai um débito perante a justiça divina.
As conseqüências do ato infeliz, muitas vezes, se estendem às existências futuras, porquanto não se rompe impunemente um compromisso afetivo.
Por mais que tente, o infiel não consegue evitar mudanças no relacionamento conjugal, em virtude de sentir a consciência culpada. Como pode um homem que teve relacionamento íntimo com uma amante ser terno com a esposa, como se lhe fosse totalmente fiel? Da mesma forma, como pode a mulher ser carinhosa com o marido, após ferir a própria consciência num ato de infidelidade?
O infiel lesa moralmente o cônjuge e a si próprio. Nesta época em que vivemos, não é somente por questões psicológicas, espirituais ou morais que se deve conservar a fidelidade, mas também por razões de saúde, porquanto há várias doenças transmitidas sexualmente que a comprometem. Entre elas, a mais grave é a AIDS, para a qual ainda não existe tratamento eficiente.

Quais são as causas da infidelidade?
São bastante variadas e dependem da formação moral da pessoa e de determinadas circunstâncias.
O homem, que tem uma formação moral deficiente e com forte tendência para a infidelidade, costuma romper com os compromissos matrimoniais logo nos primeiros anos de vida conjugal. A educação deficitária, sob o ponto de vista cristão, lhe permite considerar como natural a experiência extraconjugal para o homem. É o pensamento marcadamente machista que predominou até recentemente. De acordo com esta concepção, o homem tinha o direito de ser infiel, mas a mulher não podia sequer pensar nisto.
Não são, entretanto, apenas estes tipos de homem que estão sujeitos à infidelidade. Também os que têm uma melhor formação, porquanto são muitas as oportunidades no mundo moderno. Só os que têm princípios muito bem consolidados resistem a tais arrastamentos.
Contribuem para este tipo de deslize as crises na vida conjugal, as brigas constantes, a indiferença, etc. esta situação leva os cônjuges a se sentirem infelizes, o que cria condições para o rompimento dos compromissos conjugais. Encontrando, então, uma pessoa que lhe dê atenção e carinho, o homem corre o risco de ceder, de se envolver afetivamente. Também a mulher está sujeita a seguir o mesmo caminho, se a vida a dois não vai bem. Em nossa sociedade, porém, ela resiste por mais tempo e é mais reservada. Ela se expõe menos. A maioria das mulheres tende a se resignar e rejeita sistematicamente a idéia de se tornar infiel. Prefere sacrificar-se e conservar os seus princípios. Muitas, porém, encontrando um homem mais atencioso, que lhes dê carinho, acabam cedendo.
Uma parcela significativa dos homens se tornam infiel depois que os filhos já estão criados. Para isto contribui não só a redução das preocupações com eles, como também a diminuição dos encantos da mulher, no aspecto físico. Isto para os homens que valorizam quase que exclusivamente a aparência da mulher, esquecendo-se de suas qualidades intelectuais e morais. Com a mulher costuma ocorrer diferente.
Ela valoriza mais as qualidades do homem que os seus dotes físicos.
Concorre também para criar as condições favoráveis para a infidelidade a convivência com outra pessoa, de forma mais íntima, seja no trabalho ou em outras atividades, inclusive as de natureza religiosa.
Há muitos casos de religiosos que se envolveram afetivamente desta forma. De modo geral, quando descobrem, já estão comprometidos emocionalmente, necessitando de uma potente força de vontade para se desvincularem. O sentimento vai crescendo sorrateiramente, sem que o percebam. Isto não constitui motivo para que um homem e uma mulher não convivam no trabalho ou na atividade espiritual, porquanto existe uma medida eficaz para evitar que isto aconteça: é não permitir o relacionamento exclusivista e universalizar o sentimento; é um encarar o outro como companheiro de trabalho ou de atividade religiosa.
Um aspecto do problema que não pode ser esquecido é o do conquistador ou conquistadora, que procuram identificar a carência do outro e atacam por este ponto. O dom-juan usa esta tática. Ele procura envolver a mulher que deseja conquistar pelo seu ponto fraco. Se percebe que ela é carente de atenção, procura se tornar extremamente atencioso. Se descobre que é carente de carinho, envolve-a com este tipo de afeto até conquistá-la.
Não podemos deixar de citar também a influenciação dos encarnados por espíritos obsessores, que procuram incentivar o envolvimento emocional das pessoas, muitas vezes com o objetivo de desarticular os seus lares, ou de um deles.

Vida Conjugal – Umberto Ferreira





segunda-feira, 20 de julho de 2015

PERANTE OS AMIGOS

 
 
Quem diz que ama e não procura compreender e nem auxiliar, nem amparar e nem servir, não saiu de si mesmo ao encontro do amor em alguém.
A amizade verdadeira não é cega, mas se enxerga defeitos nos corações amigos, sabe amá-los e entendê-los mesmo assim.
Teremos vencido o egoísmo em nós quando nos decidirmos a ajudar os entes amados a realizarem a felicidade própria, tal qual entendem eles deva ser a felicidade que procuram, sem cogitar de nossa própria felicidade.
Em geral, pensamos que nossos amigos pensam como pensamos, no entanto, precisamos reconhecer que os pensamentos deles são criações originais deles próprios.
A ventura real da amizade é o bem dos entes queridos.
Assim como espero que os amigos me aceitem como sou, devo, de minha parte, aceitá-los como são.
Toda vez que buscamos desacreditar esse ou aquele amigo, depois de havermos trocado convivência e intimidade, estaremos desmoralizando a nós mesmos.
Em qualquer dificuldade com as relações afetivas é preciso lembrar que toda criatura humana é um ser inteligente em transformação incessante, e, por vezes, a mudança das pessoas que amamos não se verifica na direção de nossas próprias escolhas.
Quanto mais amizade você der, mais amizade receberá.
Se Jesus nos recomendou amar os inimigos, imaginemos com que imenso amor nos compete amar aqueles que nos oferecem o coração.
 

ANDRÉ LUIZ
 
 
 

SAÚDE É TRABALHAR

 
 
Ao longo de sua luminosa trajetória, Chico experimentou inúmeros problemas de saúde, sem permitir que os males físicos o inibissem.
Indagado, certa feita, se em algum momento sentira impaciência ou revolta, explicou:
– Não sofro tanto assim, porque a ciência médica está bastante avançada. Tenho, por exemplo, um processo de catarata inoperável e há décadas faço a medicação em meus olhos, com muita calma, porque considero, conforme me ensinou Emmanuel, que a possibilidade de ver já é um privilégio.
Notável postura, não é mesmo, leitor amigo? Um convite à reflexão em torno de males que não nos afligiriam tanto, se não os imaginássemos capazes de paralisar nossas iniciativas e descolorir nossa existência.
A forma como o mentor espiritual sedimentou-lhe essa convicção é bastante pitoresca.
Certa feita, lutando por debelar um processo hemorrágico no olho direito, Chico deixou de participar dos trabalhos mediúnicos por dois dias.
Emmanuel veio vê-lo.
– Por que não está trabalhando?
E Chico, ensaiando agastamento:
– Como o senhor sabe, estou com um olho doente.
O guia não deixou barato:
– E o outro, o que está fazendo? Ter dois olhos é luxo!
Chico conclui, após relatar o episódio:
– Poder trabalhar, não obstante a doença, já é quase saúde.
***
Diariamente, milhões de brasileiros justificam sua ausência no serviço, apresentando atestados médicos, a informar que estiveram impossibilitados de exercer suas funções.
Há algo do chamado jeitinho brasileiro em muitas dessas iniciativas, com as quais se pretende matar o serviço, em favor de alguns dias no dolce fare niente dos italianos.
Em relação às atividades espirituais e filantrópicas, no Centro Espírita, acontece com freqüência maior, lamentavelmente.
Isso porque não há necessidade de atestado. Geralmente, os faltosos nem se dão ao trabalho de avisar, ocasionando sérios embaraços em determinados setores.
Particularmente na atividade mediúnica, tal comportamento é altamente danoso, porquanto, não raro, um planejamento cuidadosamente elaborado pelos benfeitores espirituais é prejudicado pela ausência de um ou mais participantes.
Deixam de comparecer por motivos triviais:
• Chuva.
• Frio.
• Cansaço.
• Desinteresse.
• Sono.
• Visita.
• Mal-estar.
Com relação a este último motivo, não se dão conta os médiuns de que, freqüentemente, uma enxaqueca, uma dor, uma tensão nervosa, um ânimo caído, decorrem da presença da entidade que deverá comunicar-se por seu intermédio.
Os mentores espirituais antecipam a ligação, a fim de que ocorra melhor familiaridade com o Espírito, favorecendo a manifestação.
O médium, que deveria saber disso, deixa de comparecer, por estar doente.
***
Em qualquer situação, no dia-a-dia, oportuno lembrar que o trabalho é o melhor remédio para nossos males.
Como o próprio Chico ensina, trabalhar, mesmo estando doente, já é um começo de recuperação.
Espiritualmente, haverá demonstração mais exuberante de saúde do que alguém disposto a servir, mesmo estando doente?
 

Richard Simonetti
Livro Rindo e Refletindo com Chico Xavier



domingo, 19 de julho de 2015

"DEUS ABOMINA A MEDIUNIDADE"



Esta foi a afirmação de uma pessoa que nos escreveu.
Nós respondemos a ela perguntando: "Se Deus abomina a comunicação com os mortos, por que Ele distribuiu mediunidade no dia de pentecostes?" Basta ler em Atos, 2: 17 e 18: " ...o Senhor, nos últimos tempos, derramaria do Seu Espírito sobre toda a carne; que seus filhos e suas filhas profetizariam, os jovens teriam visões (foi o caso de Maria), e os velhos sonhos (foi o caso de José). E naqueles dias, ele derramaria de Seu Espírito sobre Seus servos e sobre Suas servas, e eles profetizariam.” 
O que muitos chamam de profeta nós chamamos de médium. Muda o nome, mas o sentido é o mesmo. A lei que proibe a comunicação com os mortos foi escrita por Moisés e ele a atribuiu a Deus para que as pessoas a obedecessem já que muitos usavam a mediunidade de maneira abusiva. Lembremos que Jesus era médium. Ele evocou dois "mortos" e conversou com eles no Monte Tabor: MOISÉS E ELIAS. Chico Xavier começou a vê e ouvir "mortos" aos cinco anos de idade. Os ensinamentos que os "mortos" trouxeram através dele, em mais de quatrocentos livros, não tem nada de abominável. Aliás, não acreditamos que Deus abomine nada. Afinal, ele é amor, compreende que seus filhos aqui da Terra são espíritos falíveis, estão em crescimento espiritual. Ninguém é infalível em suas atitudes a ponto de ter autoridade de apontar falha no outro. Nem Jesus, que é um espírito puro, o fez quando esteve aqui. Aliás, mandou atirar a primeira pedra quem nunca tivesse cometido um erro qualquer. Então, o que queremos dizer é que, não queremos convencer ninguém a pensar como nós, mas pedimos que RESPEITEM como pensamos.


Texto de Rudymara



sábado, 18 de julho de 2015

SESSÃO MEDIÚNICA AJUDA DESENCARNADO OU ENCARNADO?

 
“Uma sessão mediúnica é acima de tudo uma oportunidade de o indivíduo auto-reformar-se; de fazer silêncio para escutar as lições dos espíritos que nos vêm, depois da morte, chorando e sofrendo, sendo este um meio de evitar que caiamos em seus erros. Portanto, a reunião mediúnica é de relevante importância, porque aprendemos a conviver com a dor dos nossos companheiros que nos anteciparam na viagem de volta; aprendendo a tolerância. É também esquecer a ilusão de que nós estejamos ajudando os espíritos, uma vez que eles podem passar sem nós. No mundo dos espíritos, as Entidades Superiores promovem trabalhos de esclarecimento e de socorro em seu favor; nós, entretanto, necessitamos deles, mesmo dos sofredores, porque são a lição de advertência em nosso caminho, convidando-nos ao equilíbrio e à serenidade..."


Divaldo Franco
 

OBSERVAÇÃO: “Há médiuns preocupados em ouvir o gemido dos espíritos desencarnados e não ouvem os gemidos dos encarnados. Temos outros ansiosos por ver espíritos, sem notarem os que sofrem a sua volta; vários desejosos de materializar entidades, sem a preocupação de espiritualizar-se. Então, para o médium será importante que ele se ajuste à dinâmica da Doutrina Espírita, no trabalho da caridade, no esforço da renovação dele e daqueles que o cercam."
 
 
 
 


 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

OS ANIMAIS TEM MEDIUNIDADE?

 
"Certamente os espíritos podem tornar-se visíveis e tangíveis (tocáveis) para os animais, e muitas vezes o pavor súbito que os toma, e que vos parece sem motivo, é causado pela visão de um ou de muitos desses Espíritos, mal intencionados em relação aos indivíduos presentes ou aos seus donos. Muito frequentemente se vêem cavalos que se recusam a avançar ou recuar, ou que se empinam diante de um obstáculo imaginário. Pois bem! Podeis estar certos de que o obstáculo imaginário é quase sempre um Espírito ou um grupo de Espíritos que se comprazem em detê-los (...) (O Livro dos Médiuns)


Os Amigos Espirituais definem a mediunidade como percepção. E os animais a possuem em alto grau. Mas, a percepção se limita a ver e ouvir. Os Espíritos (desencarnados) não mediunizam diretamente nem os animais nem a matéria inerte (mesa, cadeira, etc). Eles precisam sempre da ajuda consciente ou inconsciente de um médium humano, porque necessitam unir o fluido deles (do desencarnado) com o fluido similar ao deles, e este fluido eles não encontram nos animais nem na matéria bruta.
Então, podemos dizer que os animais tem mediunidade, mas limitada.

Compilação de Rudymara
 
 
 


 

terça-feira, 14 de julho de 2015

A DOR

Um aprendiz, chegando perto de um pastor de ovelhas, perguntou:
-          Senhor, se a ovelha cair num buraco, o que  fará?
O pastor respondeu:
-          Eu a tiro e carrego.
-          Mas, e se a ovelha se machucar, se estiver ferida? – tornou o aprendiz.
-          Eu a curo, e mesmo se estiver sangrando eu a carrego. – retrucou o pastor.
O aprendiz pensou demoradamente e indagou, por fim:
-          Mas, e se a ovelha fugir para muito longe, léguas e léguas?
O pastor zeloso e experiente, fitando o grande rebanho que pastava no vale, respondeu:
-          Eu não posso ir atrás, porque eu não posso deixar todo o rebanho por causa de uma ovelha rebelde . . . Eu mando o cão buscá-la . . .
 
O pastor da estória é Jesus, nós somos as ovelhas de seu rebanho, o cão é a dor, que nos resgata.
Mas, o que é a dor ?
“A dor é a ausência do amor”, diz Joanna de Ângelis. Quando nós, ovelhas, nos afastamos dos ensinamentos de Jesus, ou seja, das leis de amor, sofremos as conseqüências, que é a dor.
Qual a função da dor ?
Auxiliar o progresso da criatura humana.
Por exemplo: quando tropeçamos e machucamos o pé, da próxima vez que passarmos por aquele local, nós desviaremos, porque não queremos sentir a mesma dor novamente. A dor nos serviu de alerta, para que não cometamos o mesmo erro.  
Em várias ocasiões, Kardec demonstrou a idéia de que a Terra é realmente um “vale de lágrimas”. E ele tinha toda razão. Aqui derrubamos lágrimas de tristeza, de dor, de aflição. Mas, também derrubamos lágrimas de alegria, de satisfação, de gratidão. Aqui todos choram, desde o magnata ao miserável. Portanto, nosso planeta não é um mundo de felicidade completa. Uma hora choramos de alegria, e em outra choramos de tristeza.  Nosso planeta recebe espíritos endividados, para se purificarem e seguirem sua jornada rumo a mundos mais felizes. A Terra é um local onde devemos plantar a semente da felicidade, a colheita desse plantio se dará em outros mundos que não sejam de provas e expiações. Embora, muitos busquem a felicidade completa de várias formas, a felicidade se origina da calma, da tranqüilidade, do equilíbrio entre o ser e o ter. 
O ser é o esforço que fazemos para nos libertarmos das falhas morais, de nos evangelizarmos e vivenciarmos o Evangelho no exemplo de cada dia. Ex: ser caridoso, ser tolerante, etc.;
O ter é a satisfação do necessário para vivermos, sem a preocupação de escravizarmos a própria alma ao egoísmo, de fartar-se num supérfluo desmedido, em prejuízo de nós mesmos e dos familiares. Tudo que é excesso leva ao desequilíbrio, se não estivermos bem preparados para administrar o que temos em mãos.
Enquanto não adquirirmos esse equilíbrio, sofreremos as conseqüências dessa busca e continuaremos infelizes. Porque invejaremos aquele que tem mais; nos revoltaremos contra Deus e a vida; buscaremos o desejado lesando o próximo, etc. Enfim, sem equilíbrio, continuaremos transgredindo as Leis de Deus.



Compilação de Rudymara





segunda-feira, 13 de julho de 2015

BUSQUEMOS A CURA INTEGRAL

 
 
Pode parecer palavras duras, mas são verdadeiras. Se igrejas curassem tudo, por que ir à médicos, hospitais? Nem todos podem ser curados. Todo efeito tem uma causa. Precisamos buscar o que causa as doenças para erradicá-las. E a doutrina espírita nos dá esta resposta. Como diz Bezerra de Menezes: "Filhos, toda doença tem a sua origem nas imperfeições do espírito, que reflete sobre as células que lhe constituem o corpo material os desajustes da consciência. A doença, quando se exterioriza, se revela e pede tratamento.
Infelizmente, no entanto, o homem tem oferecido aos seus males físicos, que são, em essência, males espirituais, remédios que agem perifericamente, ou seja, que não atuam no âmago da questão."

Muitos estão explorando o desespero do povo.
Pensemos no assunto!
 

Rudymara
 
 
 

 

JESUS TE AMA


 JESUS TE AMA, frase que ouvimos e lemos sempre. Mas, e nós, O amamos também?
Alguém perguntará: "Mas, Como devemos amar Jesus?"
Resposta: "Fazendo ao próximo o que queremos que ele nos faça. Porque, tudo que fizermos ao menor dos irmãos Dele, é a Ele que estaremos fazendo. Então, não adianta dizer a Ele: "Senhor, Senhor..." se não fizermos a vontade do Pai Dele que, também, é o nosso. Amar vai além das palavras, amar é ação." 
Comenta Cairbar Schutel: "Converter-se não é só a palavra e o conhecimento, converter-se é transformar a palavra e o conhecimento em ação. Porque há muitas pessoas que, na aparência, mostram seguir Jesus, mas, de fato, não o seguem; ao passo que, muitos que parecem não seguir, estão a caminho com Ele."
Pensemos nisso!

Texto de Rudymara

sexta-feira, 10 de julho de 2015

SIGA SUA CONSCIÊNCIA

 
Ouvimos, as vezes, pessoas dizendo que "fulano ou ciclano" se desviou do caminho reto por culpa desta ou daquela pessoa. Mas, na verdade, a culpa é de quem fez a escolha. Cada um responderá por seu ato. Pessoas poderão nos sugerir ir por este ou aquele caminho, mas nós é que daremos o "sim ou o não" como resposta. Então, devemos assumir nossos erros sem querer responsabilizar outras pessoas. Como disse J. Raul Teixeira: "cada qual adentrará os umbrais da vida a "sós". Não conseguiremos justificar nossos erros dizendo que fomos arrastados por fulano ou beltrano."
 
Rudymara
 
 
 

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Divaldo, qual a sua opinião a respeito das curas, das cirurgias espirituais?

 
Antes de preocupar-se com as curas orgânicas, realizadas através da interferência dos Bons Espíritos, a Doutrina possui um enfoque de muito maior relevância, que é a da "transformação moral do Homem." Porque nossa vida é fruto de reações e atos anteriores, com consequências para o futuro, face aos atos presentes.
Na raiz de qualquer problema, de natureza psíquica ou orgânica, está a ação anterior do ser imortal.
É óbvio que a misericórdia de Deus – que a ninguém e nunca desampara – interfere para que seja dilatada a realidade da vida espiritual no equilíbrio psíquico e físico, o que não quer dizer que se adquira uma saúde completa. Mesmo porque, a Organização Mundial da Saúde estabelece que saúde não é falta de doença, mas, o resultado de três fatores que estabelecem um clima de bem-estar: a posição sócio-econômica, o equilíbrio psicológico e a harmonia fisiológica. Então, seria o quadro de saúde um bem estar transitório, num mundo de relatividade.
Os Espíritos, utilizando-se do teor vibratório de determinados indivíduos, chamados médiuns, podem interferir, para minimizar os efeitos cármicos da nossa conduta irregular, diminuindo as conseqüências dos desequilíbrios psicológicos. Mas, tal não representa a anulação dos nossos débitos.
Se não houver uma psicoterapia, uma transformação moral, logo mais advirão outros fenômenos como conseqüências do não uso da nossa razão. As curas, sem dúvida, ocorrem.


 

Do livro: Entrevistas e Lições
 
 


 

sábado, 4 de julho de 2015

O DIA DO PASSE

 
 
Tem muita gente que vai para uma casa espírita para tomar passe. Mas, muitos não sabem que o mais importante do passe é a explanação do Evangelho. O passe é um benefício magnífico mas, momentâneo. E os ensinamentos, quando são bem entendidos e vivenciados, são benefícios eternos. Nele há pedidos de mudança de atitude e pensamento. É o que chamamos de "reforma íntima".
 

Rudymara


sexta-feira, 3 de julho de 2015

MÉDIUM RELATA A DESENCARNAÇÃO DE SUA MÃE

 
 
“Minha mãe desencarnou dia 8 de setembro, dia da padroeira da minha cidade no interior da Bahia, que ela era devota por ser católica. Neste dia eu estava contemplando minha mãe em cima de uma cama com 26 quilos de peso, 83 anos de idade, com uma máscara de oxigênio que a mantinha viva artificialmente. Às 18h00h daquele dia eu fui para o quarto e olhei o céu pela janela e comecei a orar:
- Nossa Senhora das Grotas (uma das muitas denominações que deram à Maria, mãe de Jesus), minha mãe está no hospital e é devota da senhora. Eu não sou porque sou espírita. Então, vou fazer um pedido a senhora por ela: “Desencarna ela hoje?” Ela não resiste mais no corpo, o vaso está todo detonado. Se esta prece puder chegar até os pés da senhora e eu tiver algum mérito, eu ficarei muito agradecido.
Orei e naquele instante alguém numa casa ali próximo ligou a Ave Maria e eu me sensibilizei e emocionei. Creio que a prece criou leveza e subiu às esferas mais altas, porque cinco minutos depois alguém me sussurrou aos ouvidos: “tiraremos sua mãe do corpo hoje, antes da meia noite." Graças a Deus, 23:35h ela partiu. E a vida prosseguiu. Graças a certeza da imortalidade.
 

Palestrante e médium Marcel Mariano – trecho da palestra “Mediunidade e Depressão”