sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

TALISMÃS, AMULETOS E SIMPATIAS NA VISÃO ESPÍRITA

 
O Espiritismo não adota qualquer talismã, amuleto ou simpatias, porque levam as pessoas a buscar segurança em coisas materiais e exteriores, em vez de se firmar na fé espiritual, em Deus, em si mesma, na ação dos bons espíritos e nas leis divinas que regem harmoniosamente a vida universal.
Há pessoas que atribui poderes mágicos a objetos, palavras cabalísticas e rituais , com o propósito de atrair ou afastar forças espirituais, como: escapulários, pular 7 ondas, comer lentilhas, vestir roupa branca, etc.
Infelizmente, muitos Centros Espíritas, descuidando-se do estudo, enveredam por caminhos mágicos sustentados por velhas superstições.
No O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. XXV, item 282-17ª diz: “(...) A VIRTUDE DOS TALISMÃS, DE QUALQUER NATUREZA QUE SEJAM, NÃO EXISTEM SENÃO NA IMAGINAÇÃO DAS PESSOAS CRÉDULAS.”

Se acreditarmos com convicção que defumações, banhos de defesa, cruzes e semelhantes são recursos mágicos que nos protegem, estaremos potencializando forças da alma (A FÉ) que talvez nos resguardem.
Raciocinemos o seguinte: “Se os talismãs e amuletos nos protegessem, nós não nos esforçaríamos para vigiar nossos atos a pensamentos, seríamos imprudentes; os carros que são benzidos não seriam roubados; se pular 7 ondas trouxesse sorte, quem não pode ir à praia estaria azarado?; a paz depende apenas de uma vestimenta branca ou precisa de nossa mudança de atitude?” Tenhamos bom senso, usemos a razão.
Queremos finalizar dizendo que, nós espíritas não somos contra quem usa e acredita nessa proteção. Apenas mostramos aqui o que e porque nós espíritas pensamos e acreditamos sobre o assunto.
 
 

(Rudymara)

 
 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

QUANDO SEGUIREMOS JESUS? - reflexão de ano novo

 


Muitos esquecem ou não buscam o sentido do Natal e cometem abusos dizendo estar comemorando a data do nascimento do Cristo e a “comemoração” piora no Novo Ano. Depois vem o carnaval, onde aumentam as transgressões das leis morais cristãs de todas as formas: sexo desregrado, gravidez indesejada, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, mortes no trânsito causado por alcoolismo e outras drogas, etc. Dia seguinte ao término do carnaval, é a quarta-feira intitulada de cinzas, onde muitos mostram em seu semblante o arrependimento, por isso buscam templos religiosos para tomar cinzas, cujo simbolismo é para que as pessoas façam reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira fragilidade da vida humana. A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma (para os católicos), que é o período de quarenta dias que antecedem a festa da Páscoa, tempo de jejuar e o jejum a que se refere Jesus é de ordem moral. Se quisermos nos renovar, é necessário combater nossas fraquezas, cultivando a Virtude e o Bem. E na Páscoa relembramos os últimos dias de Jesus na Terra, onde encontramos encenações: da última ceia; do lava pés; da condenação e crucificação do Cristo; onde muitos deixam de comer carne vermelha na sexta-feira; malham o Judas, esquecendo que entre as muitas lições do “crucificado” é a do perdão, da não violência, o de retribuirmos o mal com o bem, o de amarmos o inimigo. No domingo, Cristo ressurge para mostrar que Ele vive e deve estar vivo em nós. Não só na lembrança da sua pessoa, mas na lembrança de seus ensinamentos. É um domingo de almoço familiar, onde muitos esquecem de fazer uma prece de agradecimento ao Cristo ressucitado. Agora perguntemos: “Só com a vinda Dele já estamos salvos?” Não nos enganemos. Jesus não morreu para nos salvar. Ele viveu para nos mostrar o caminho da salvação. A busca é individual e só acontecerá se cristianizarmos nossas atitudes. Então, como vemos o sacrifício do Cristo e de seus discípulos não aconteceu para admirarmos Suas bravuras ou para decorarmos seus ensinamentos e ficar por isso mesmo. A passagem do Cristo na Terra é mais que presentes, presépios, ceia, bacalhau, ovos de chocolate, paçoca e coelhinho. Quando entenderemos o sentido da vinda do Cristo a Terra? Será que estamos agradando Jesus com esta fé sem obras? Alguém então perguntará: Então devemos acabar com a Páscoa e o Natal? Não. Devemos relembrar a vinda do Cristo todos os dias; santificar todos os dias, não somente a sexta-feira ou o 25 de dezembro. Utilizarmos as datas para intensificarmos a caridade ensinada pelo “crucificado” ou pelo “menino da manjedoura”. Nós espíritas não somos contra a festa ou a alegria de reunir a família. Mas achamos que a festa de Natal deveria despertar em nós o desejo de fazermos o Cristo renascer em nossas atitudes (não só nas mensagens dos cartões) e a da Páscoa deveria despertar em nós a vontade de nos libertarmos dos erros, das transgressões, para ressuscitarmos numa nova pessoa. Uma pessoa de atitudes nobres, cristãs. Mas, infelizmente, há quem acredite ser perdoado com simples ritual ou com penitências corporais. Por isso, na próxima festa, veremos as mesmas pessoas cometendo as mesmas transgressões. Como pedir que o mundo mude se nós não mudamos? A mudança do mundo começa em nós e só acontecerá quando seguirmos os ensinos de Jesus, TODOS OS DIAS.Este texto serve para todos nós que nos apegamos mais aos dogmas e rituais do que aos ensinamentos do Cristo. Muitos costumes religiosos foram criados pelo homem e não se encontra nos pedidos do Cristo. Isto faz com que atrasemos nossa evolução. Por exemplo: muitos acham que se não se casar na igreja está em pecado. Mas, se esquece, por exemplo, de viver o "não adulterarás". Não há em lugar nenhum do evangelho o pedido de Jesus para a cerimônia religiosa, mas sim para o respeito mútuo do casal. O catolicismo já corrigiu muita coisa no decorrer do tempo, basta lembrarmos da "santa inquisição". E, muitos de nós espíritas, já passamos por ele, nesta e em outras encarnações. Devemos nosso respeito, mas precisamos questionar o que devemos observar de verdade para nossa acensão espiritual. Portanto, não se sintam ofendidos. Afinal, fé sem obras é morta.
(Texto de Rudymara do Grupo de Estudo Allan Kardec)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC AGRADECE


 
 
O Grupo de Estudo Allan Kardec quer agradecer as doações de brinquedos e cestas básicas para a festa de Natal 2012.
Nosso trabalho social e espiritual acontece o ano todo. Apenas intensificamos no Natal.
Lutamos para explicar que Jesus deve ser lembrado o ano todo, não apenas nas preces, nos pedidos, nos cultos externos, mas principalmente nas atitudes.
Jesus deveria estar no resultado de nossas atitudes, palavras e pensamentos.
Quando bebemos ou fazemos uso de qualquer outra droga, não estamos lembrando Jesus.
Quando comemos abusivamente, não estamos lembrando Jesus.
Quando compramos excessivamente, não estamos lembrando Jesus.
Estamos apenas lembrando nossas falhas que devem ser corrigidas.
Lembrar Jesus é mudar atitude, eliminar vícios, lembrar do próximo e do distante, é fazer aos que convivem conosco neste planeta o que queremos que ele nos faça.
Sabemos que quando bebemos causamos dano físico, dano familiar, dano no trânsito, etc. Por que não eliminamos esta droga de nossa vida? Por que precisamos ser punido pela lei seca para pensar antes de beber e dirigir? Por que precisamos ficar doente para ouvir o médico aconselhar que paremos? Resposta: Porque Jesus ainda não nasceu em nossa vida.
Pensemos nisso e comecemos um ano realmente novo.
 
 
 
 
 
 
 

domingo, 23 de dezembro de 2012

QUANDO NASCEU JESUS?




Perguntemos a Maria de Magdala, onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara.
 
Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente Ele é a fonte inesgotável de amor.

Perguntemos a Pedro quando deu o nascimento de Jesus, e ele nos responderá:
- Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.

Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: “Senhor, o que queres que eu faça?!”
 
Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar: “Negue! Negue!” E o soldado com a tocha acesa dizendo: “Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer?” Foi neste instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer: “Não me ensinou só isso, Jesus ensinou-me também a amá-lo.”
 
Perguntemos a Tomé onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.”
 
Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse: “Mulher eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas.”Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi:“Senhor, dá-me desta água.”
 
Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse. E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto: “Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência!” Compreendi que chegara o momento de ele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus.
 
Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: “Lázaro! Levanta!” Neste momento compreendi finalmente quem Ele era... A Ressurreição e a Vida!
 
Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação. Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos.
 
Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando o segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.

 
Agora pensemos um pouquinho:
E para nós, quando Jesus nasceu?
Pensemos mais um pouquinho:
E se descobrirmos que ele não nasceu?
Então, procuremos urgentemente fazer com que ele nasça um dia destes, porque, quando isso acontecer, teremos finalmente entendido o Natal e verdadeiramente encontrado a luz.

Que Jesus nasça em nossos corações e que seja sempre Natal em nossas vidas, para que nunca nos falte a Esperança e a Alegria Cristã.
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

QUAL A VERDADEIRA DATA DO NASCIMENTO DE JESUS?

 
A data do nascimento do Cristo ninguém sabe ao certo. São Clemente de Alexandria fala-nos nas datas de 18 a 20 de abril ou 29 de maio. No Oriente, até o século IV , adotava o 6 de fevereiro ou agosto. Até que o Papa Júlio I, no ano 357, estabeleceu definitivamente o 25 de dezembro.
Na verdade, a data certa pouco importa. O que importa é que tenha uma data, para que façamos um exame de consciência; para reexaminarmos projetos espirituais; para que nos renovemos intimamente; para reafirmarmos nossa fé, aquela fé viva, que encara a razão face a face; enfim, para programarmos o Natal permanente, ou seja, para que ele se estenda para todos os dias do ano.
O sentido do natal é vivenciar o amor que o Cristo pregou. E este amor não tem rótulos religiosos, porque a religião de Deus não é o Espiritismo, o Catolicismo, o Protestantismo, enfim, a religião de Deus é o AMOR. Do amor deriva a paciência, a tolerância, a paz, a benevolência, a caridade, o perdão, o respeito.
Por isso, dizemos que estamos ensaiando a amar. Porque amar pede renúncia, pede respeito, pede entendimento, pede saber ouvir, pede saber falar, pede calar as fofocas e calúnias, pede entender as falhas alheias, porque todos temos as nossas, enfim, pede fazer aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem.
 
 
Rudymara
 
 
 
 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O SENTIDO DO NATAL



Na comemoração do nascimento de Jesus, que haja alegria, pois a lembrança do Cristo já é por si um estímulo espiritual a reflexões mais profundas; que se promovam festas na família (sem excessos alimentares, alcoólicos e financeiros), nas instituições ou nos ambientes de nossa convivência, mas que a alegria tenha um sentido mais elevado, não deixemos nos desvirtuar pelos desperdícios e pelos abusos que comprometem o corpo e o espírito. Procuremos “cristianizar” o Natal, ou seja, que as pessoas não se preocupem somente com a festa, com a comida, com os presentes, porque a festa não é do Papai Noel, é de Jesus. E  quem deveria receber presentes é o aniversariante.
Então, perguntemos: “Que presente daremos à Jesus?” 
Se ficarmos em dúvida, procuremos no Evangelho um pedido Dele para nós.
Feliz Natal!
Rudymara

sábado, 15 de dezembro de 2012

CHICO XAVIER VISITAVA HANSENIANOS

 

 
Certa feita, numa de suas visitas frequentes aos hansenianos da Colonia Santa Marta, um repórter pergunta a Chico Xavier:
- Por que você vem aqui todo ano?

E Chico responde:
- A visita é para receber as lições de paciência e resignação, compreensão e amor, de que necessito para prosseguir na luta. É o abastecimento de ânimo e forças para continuar.
 
 
 
Observação: Chico Xavier era tão humilde que não dizia estar indo lá para ajudar, mas para ser ajudado. Para Chico Xavier o Natal era o ano todo.
 
 


 
 
 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

JESUS PARA O HOMEM - Emmanuel




"E achado em forma como homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte de cruz". - PAULO (Fillipenses, 2:8).

O Mestre desceu para servir.
Do esplendor à escuridão...
Da alvorada eterna à noite plena...
Das estrelas à manjedoura...
Do infinito à limitação...
Da glória à carpintaria...
Da grandeza à abnegação...
Da divindade dos anjos à miséria dos homens...
Da companhia de gênios sublimes à convivência dos pecadores...
De governador do mundo a servo de todos...
De credor magnânimo a escravo...
De benfeitor a perseguido...
De salvador a desamparado...
De emissário do amor à vítima do ódio...
De redentor dos séculos a prisioneiro das sombras...
De celeste pastor à ovelha oprimida...
De poderoso trono à cruz do martírio...
Do verbo santificante ao angustiado silêncio...
De advogado das criaturas a réu sem defesa...
Dos braços dos amigos ao contacto de ladrões...
De doador da vida eterna a sentenciado no vale da morte...
Humilhou-se e apagou-se para que o homem se eleve e brilhe para sempre!
Oh! Senhor, que não fizeste por nós, a fim de aprendermos o caminho da Gloriosa Ressurreição no Reino?




 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

PORQUE É NATAL – Ivan de Albuquerque



(...) Já é Natal na Terra, Jesus!

E porque é o Teu Natal, busco em Tua luz desfazer as minhas sombras; procuro em Tua assistência superar minhas variadas necessidades; quero no Teu exemplo de trabalho atender os meus deveres.

Porque é o Teu Natal, anseio por achar na Tua força a coragem de superar os meus limites; desejo ver na Tua entrega total a Deus o reforço para minha fidelidade ao bem e, na Tua auto-doação à vida, anelo tornar-me um servidor; no culto do dever que Te trouxe ao mundo, quero honrar o meu trabalho.

No Teu Natal, que esparge claros jorros de amor sobre o planeta, quero abrigar-Te no imo do meu coração convertido numa lapa bem simples, para que possas nascer em mim, crescer em mim e atuar por mim.

E, na magia do Natal, vibro para que minhas ações permitam que o Teu formoso Reino logo mais possa alojar-se aqui, no mundo, e que cheio de júbilo n'alma eu possa dizer que Te amo, que Te busco e que Te quero seguir, apesar da simplicidade dos meus gestos e do pouco que tenho para dar-Te, meu doce Amigo, meu Senhor.



Psicografia de J. Raul Teixeira







domingo, 9 de dezembro de 2012

SÚPLICA DE NATAL - Aparecida


Amado Jesus,
na excelsa manjedoura
que te esconde a gloria sublime,
ouve a nossa oração !


Ajuda-nos a procurar a simplicidade
que nos reúne ao teu amor...


Auxilia-nos a renascer dentro de nós mesmos,
buscando em Ti a força para sermos
em Teu Nome, irmãos uns dos outros !


Mestre do Eterno Bem, sustenta as nossas almas
a fim de que a alegria de servir e ajudar
nos ilumine a senda, não somente na luz de teu Santo Natal,
mas em todos os dias, aqui, agora e sempre...




Psicografia de Chico Xavier




sábado, 8 de dezembro de 2012

PRECE DIANTE DA MANJEDOURA - Emmanuel


 
Senhor,
Diante da Manjedoura em que nos descerras o coração, ensina-nos a abrir os braços para receber-Te.
Não nos relegues ao labirinto de nossas ilusões, nem nos abandones ao luxo de nossos problemas.
Vimos ao Teu encontro, cansados de nossa própria fatuidade.
Sol da Vida, não nos confie às trevas da morte.
Fortalece-nos o bom ânimo.
Reaviva-nos a fé.
Induze-nos a confiança e à boa vontade.
Tu que renunciaste ao Céu em favor da Terra, ajuda-nos a descer com o Supremo Bem, para sennos mais úteis!...
Tu que deixaste a companhia dos anjos sábios e generosos, por amor aos homens ignorantes e infelizes, auxiliando-nos a estender aos irmãos mais necessitados que nós mesmos o tesouro de luz que nos trazes!...
Defenda-nos contra os vermes da vaidade.
Ampara-nos contra as serpes do orgulho.
Conduza-nos ao caminho do trabalho e da humildade.
E, reconhecidos à frente do Teu Berço de Luminosa Esperança, nós Te rogamos, sobretudo, os dons da simplicidade e da paz, para que sejamos contigo fiéis a Deus, hoje e sempre.


Assim seja.
 
 
 
 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

CRÔNICA DO NATAL - Irmão X

 
O Natal é a festa da bondade vitoriosa.
Lembrando o Rei Divino que desceu da Glória à Manjedoura, reparte com teu irmão tua alegria e tua esperança, teu pão e tua veste.
Recorda que Ele, em sua divina magnificência, elegeu por primeiros amigos e benfeitores aqueles que do mundo nada possuíam para dar, além da pobreza ignorada e singela.
Não importa sejas, por enquanto, terno e generoso para com o próximo somente um dia...
Pouco a pouco, aprenderás que o espírito do Natal deve reinar conosco em todas as horas de nossa vida.
Então, serás o irmão abnegado e fiel de todos, porque, em cada manhã, ouvirás uma voz do Céu a sussurrar-te, sutil:
- Jesus nasceu! Jesus nasceu!...
E o Mestre do Amor terá realmente nascido em teu coração para viver contigo eternamente.




quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

ALGO MAIS NO NATAL - Emmanuel


 Senhor Jesus!
 Diante do Natal, que te lembra a glória na manjedoura, nós te agradecemos:
 a música da oração;
 o regozijo da fé;
 a mensagem de amor;
 a alegria do lar;
 o apelo a fraternidade;
 o júbilo da esperança;
 a bênção do trabalho;
 a confiança no bem;
 o tesouro da tua paz;
 a palavra da Boa Nova;
 e a confiança no futuro!...

 Entretanto, oh! Divino Mestre, de corações voltados para o teu coração, nós te suplicamos algo mais! ...Concede-nos, Senhor, o dom inefável da humildade para que tenhamos a precisa coragem de seguir-te os exemplos!



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

NATAL DO CORAÇÃO - Meimei


 
ABENÇOADAS sejam as mãos que, em memória de Jesus,  espalham no Natal, a prata e o ouro, diminuindo a miséria e a necessidade, a fome e a nudez!...
Entretanto, se não forem iluminados pelo amor que ajuda sempre, esses flagelos voltarão amanhã, como a erva daninha que espreita a ausência do lavrador.
Não retenhas, assim, a riqueza do coração que podes dar, tanto quanto o maior potentado da Terra!
Deixa que a manjedoura da tua alma se abra, feliz, ao Soberano Celeste, para que a luz te banhe a vida.
Com Ele, entenderás o coração onde estiveres, seja para trocar um pensamento compassivo com a palavra escura e áspera ou para adubar uma semente de esperança, onde a aflição mantém o
deserto!
Com Ele, inflamarás de júbilo os olhos de algum menino triste e desamparado e uma simples criança, arrebatada hoje ao vendaval, pode amanhã ser o consolo da multidão...
Com Ele, podes oferecer a bênção da tolerância aos que trabalham contigo, transformando o altar do teu pão em altar de Deus!...
Que tesouro terrestre pagará o gesto de compreensão no caminho empedrado, o sorriso luminoso da bondade no espinheiro da sombra e a oração do carinho e do entendimento no instante da morte?
Natal no mundo é a epopéia do reconhecimento ao Senhor.
Natal no espírito é a multidão com Ele próprio.
Ainda que te encontres em plena solidão da pobreza e do infortúnio, sai de ti mesmo e reparte com alguém o dom inefável de tua fé.
Lembra-te de que Ele, em brilhando na manjedoura, tinha consigo apenas o amor a desfazer-se em humildade, e, em agonizando na cruz, possuía apenas o coração, a desfazer-se em renúncia...
Mas, usando tão-somente o coração e o amor, sem uma pedra onde repousar a cabeça, converteuse em Salvador do Mundo, e, embora coroado de espinhos, fez-se o Rei das Nações para sempre.
 
 
 
 

 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

NAS ORAÇÕES DE NATAL - André Luiz


Rememorando o Natal, lembramo-nos de que Jesus é o Suprimento Divino à Necessidade Humana.
 Para o Sofrimento, é o Consolo;
 Para a Aflição, é a Esperança;
 Para a Tristeza, é o Bom Ânimo;
 Para o Desespero, é a Fé Viva;
 Para o Desequilíbrio, é o Reajuste;
 Para o Orgulho, é a Humildade;
 Para a Violência, é a Tolerância;
 Para a Vaidade, é a Singeleza;
 Para a Ofensa, é a Compreensão;
 Para a discórdia, é a Paz;
 Para o egoísmo, é a Renúncia;
 Para a ambição, é o Sacrifício;
 Para a Ignorância, é o Esclarecimento;
 Para a Inconformação, é a Serenidade;
Para a Dor, é a Paciência;
 Para a Angústia, é o Bálsamo;
 Para a Ilusão, é a Verdade;
 Para a Morte, é a Ressurreição.
 

Se nos propomos, assim, aceitar o Cristo por Mestre e Senhor de nossos caminhos, é imprescindível recordar que o seu Apostolado não veio para os sãos e, sim, para os antigos doentes da Terra, entre os quais nos alistamos...
Buscando, pois, acompanhá-lo e servi-lo, façamos de nosso coração uma luz que possa inflamar-se ao toque de seu infinito amor, cada dia, a fim de que nossa tarefa ilumine com Ele a milenária estrada de nossas experiências, expulsando as sombras de nossos velhos enganos e despertando-nos o espírito para a glória imperecível da Vida Eterna.






segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

MENSAGEM DE NATAL - Bezerra de Menezes


(...) Eis dezembro!
Eis o natal que se aproxima!
Enfeita também o teu coração com os lampadários formosos da caridade, acende as luzes ternas da fraternidade legítima, procura a atividade necessária para esse grande dia, na visitação do enfermo, no auxílio às crianças desvalidas.
Acende, cada dia, a prece fervorosa em favor da paz mundial, suplica ao Todo Poderoso a força e a coragem para os desanimados e enfraquecidos.
Não permitas que as horas passem vazias neste mês festivo de dezembro.
Confecciona as roupinhas, o agasalho para o necessitado.
Prepara o caldo reconfortante para o doente; não te detenhas à margem comum daqueles que só esperam prazeres e regalias de um mundo sofredor. Ajuda e auxilia, quanto possas.
Faze a tua árvore de natal, simbólica, e nela dependura as flores da bondade, da humildade, a lembrança carinhosa e fraterna.
Auxilia, ajuda!
Prepara no teu lar o recanto feliz para que a mensagem do Natal seja uma realidade portas a dentro do teu santuário.
Envida esforços para conquistar a paz dentro de teu lar.
Ergue ali o santuário vivo do amor através de ilimitada paciência. Não desprezes aquele que te bate à porta, procurando auxílio.
Vem, meu irmão. Vem conosco. Jesus espera teu coração.
Jesus quer ver a Terra mais feliz. Faze a tua parte, para que lá no Infinito o Mestre possa ver e sentir o Mundo, o seu Mundo, uma fulgurante estrela de promessas vivas, de movimentação e ascensão para as altiplanuras.
Vem, meu irmão, trabalhemos!

 


 

domingo, 2 de dezembro de 2012

O NATAL DE CHICO XAVIER

 
A distribuição natalina que Chico Xavier promove, juntamente com diversos amigos, há vários anos, desde os tempos de Pedro Leopoldo, tem inspirado diversos grupos espíritas de todo o Brasil. As chamadas "repartições" de Natal constituem hoje o cartão de apresentação do trabalho assistencial desenvolvido pelos espíritas.
No mês de Dezembro, jamantas carregadas de viveres, bolas, bonecas, roupas, doces, enxovais para recém-natos, etc., chegam a Uberaba, procedentes de São Paulo, para a grande festa da fraternidade.
Cerca de 4.000 pessoas, entre adultos e crianças, são beneficiadas pela distribuição sem que haja qualquer tumulto ou acontecimento deprimente.
O próprio Chico fazia questão de entregar simbolicamente, algum dinheiro aos irmãos que têm, igualmente, as suas mãos osculadas por ele.
Mas quem imagina que o Natal de Chico Xavier se restringe a essa grande distribuição que muitos interpretam erroneamente, estão equivocados.
Na véspera de Natal, na noite do dia 24, sem que ninguém o veja, Chico sai com reduzido número de amigos para visitar aqueles que nem sequer podem se locomover de seus barracos ...
Acobertado pelo manto da noite, percorre vários bairros carentes de Uberaba, visitando pessoalmente, em nome de Jesus, os doentes, as viúvas, os filhos do infortúnio oculto ...
Além de levar algum presente para cada um, Chico conta casos, sorri com eles, lembra a sua infância, toma café e, depois de orar, segue em frente ...
Poucas pessoas sabem que Chico passa o Natal peregrinando. Enquanto muitos se reúnem em torno da mesa faustosa, sem qualquer crítica a eles, ou a nós, esse verdadeiro apóstolo de Jesus na Terra caminha quase solitário, levando um pouco de alegria aos lares e aos corações dos que enfrentam rudes provas.
Para muitos, Chico é um verdadeiro pai. Ainda há pouco tempo, uma senhora já bastante velhinha nos disse:
- O sêo Chico tem sido nem sei o que pra mim ... Deus é que vai abençoá ele pro resto da vida... Quando o meu marido morreu, mandei avisá ele ... Nóis num tinha dinheiro nem pro enterro ... Ele feiz tudo e mandô me dize que vai me interrá tumém ...
Chico não é só o médium missionário que conhecemos, cuja produção mediúnica não encontra similar no mundo inteiro, seja em volume ou em variedade de temas de incontestável qualidade; ele reconhece que não basta estar empunhando lápis ou falando aqui e acolá ou tendo o seu nome nas páginas dos jornais... Na simplicidade de suas atitudes está a grandeza do seu Espírito.
Se a vida de Chico nas páginas abertas é bonita, nas páginas que ninguém conhece, naquelas que só o Senhor pode ler, ela é muito mais, porquanto o seu amor pelo Cristo é algo que transcende, se perdendo na noite insondável dos séculos ...
O Natal de Chico Xavier é assim ...
 
 
Do livro CHICO XAVIER mediunidade e coração, de CARLOS ANTÔNIO BACCELLI
 
 
 
 
 

sábado, 1 de dezembro de 2012

A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS - disse Jesus


O Espírito Humberto de Campos, através da mediunidade de Chico Xavier, narra um fato ocorrido com dona Maria Augusta da Silva. Ela, ao retornar à sua fazenda, às  margens do Rio Paraíba, na antevéspera do Natal de 1856, depois de um ano de passeio na cidade do Rio de Janeiro, tomou conhecimento de que, durante o período em que estivera fora, seu filho engravidou sua escrava Matilde.
Diante disso, levou  a escrava à noite até as margens do Rio Paraíba e sentenciou  para ela:
 – Você está livre, mas fuja de minha presença. Atravesse o rio e desapareça.
E a um sinal da perversa fazendeira, o capataz desalmado chicoteou a pobre escrava,  fazendo-a cair na corrente profunda do rio.
– Socorro!  Socorro, meu Deus! Valei-me, Nosso Senhor! – gritou Matilde,  debatendo-se nas águas.
Todavia, daí a instantes, apenas um cadáver de mulher descia o rio abaixo, cercado pelo silêncio da noite...
Passados cem anos, a ex-fazendeira Maria Augusta, reencarnada na cidade de Passa Quatro, Minas Gerais, sofria no lar as mesmas dificuldades dos escravos de outros tempos nas senzalas.
Na antevéspera do Natal de 1956, um horrível temporal desabou sobre a região, alagando tudo em derredor da sua casa. A pobre senhora (a ex-fazendeira), vendo a água invadir a sua residência, saiu da casa com o marido e as crianças. Dada a quantidade de água, acabou por separar-se de todos, e ao tombar no rio gritou as mesmas palavras da escrava Matilde ao se afogar:
 – Socorro! Socorro, meu Deus! Valei-me, Nosso Senhor!
Todavia, decorridos alguns momentos apenas, um cadáver de mulher descia a correnteza, cercado pelo silêncio da noite...
Assim a ex-fazendeira do Vale do Paraíba, reencarnada cem anos depois, reparava o débito que contraíra perante as Leis de Deus.

 

Como se sabe, aqui se faz aqui se repara, de acordo com a lei  de ação e reação, ou segundo Jesus: “A cada um será dado  segundo suas obras”.