quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

QUAL A CAUSA DE NOSSOS SOFRIMENTOS?


Precisamos compreender que, nós não estamos neste planeta estagiando em uma colônia de férias, nem desfrutando de viagem turística.
Segundo a definição da Doutrina Espírita, vivemos num Planeta de Expiações e Provas onde os moradores são devedores perante a lei divina e a “DOR” é a representante da Justiça Divina. Ela cobra nossas dívidas do passado e testa aquisições do presente.
Kardec comenta longamente no cap. V, nos itens 4 a 10 no O Evangelho segundo o Espiritismo, que as causas dos males que enfrentamos estão na vida atual e na vida passada. Vejamos:
CAUSAS ATUAIS: exprimem equívocos do presente. Exemplo: nosso corpo físico é uma incrível  máquina de peças vivas de que nos servimos para evoluir. O problema são os maus-tratos a que a submetemos, em vários aspectos: alimentação: quando excessiva ou inadequada, altera a química orgânica, acumula gordura, provoca distúrbios gástricos, digestivos, circulatórios, hormonais; exercício: vida sedentária é caminho da obesidade, da obstrução das artérias, da indisposição física; repouso: déficit de sono traz cansaço, debilita o sistema imunológico, perturba a memória, favorece a evolução de doenças variadas; vícios: fumo, álcool, drogas que causam desarranjos graves, degenerativos, aniquiladores; sentimentos: prepotência, luxúria, pessimismo, ódio, rancor, ressentimento, mágoa, preguiça, desânimo, angústia, revide, inveja, falta de perdão, vingança, egoísmo, orgulho, violência, ganância, etc., que pressionam nosso psiquismo, repercutindo na máquina física como contundentes agressões. Esses fatores complicam a existência. Culpamos o destino, a família, a sociedade, a Vida....há até quem culpe Deus. No entanto, se bem observarmos, a origem está em nós mesmos, no comportamento, na maneira de ser.
CAUSAS ANTERIORES: dizem respeito a equívocos do passado, em pretéritas existências, gerando os males presentes, atendendo aos princípios de causa e efeito que nos regem. Limitações físicas congênitas, mortes prematuras, enfermidades graves, família difícil, problemas financeiros, dificuldades profissionais e variadas outras situações, se não justificadas pelo “hoje”, tem sua origem no comportamento desajustado do “ontem”. Atingem, não raro, pessoas caridosas, de bons princípios, que não fazem mal a ninguém. Se não fosse a reencarnação seria difícil acreditar que Deus é justo. Há espíritos evoluidos que pedem resgates difícies para acelerar sua evolução; outros reencarnam para ajudar uma família, um grupo, um país, etc,. No caso de Jesus, ele não tinha débitos, mas encarnou para trazer ensinamentos importante para os habitantes do planeta. Neste caso, ele não sofreu por dever algo à lei divina, mas pela ignorância dos habitantes do planeta. Mas, não devemos esquecer que as cobranças cármicas são sempre compatíveis com nossa capacidade de resgate. "Deus não dá um fardo maior que podemos carregar" (ICo, 10:13). O pagamento é em suaves prestações e não precisa ser através da dor, pode ser através do amor: "o amor cobre multidões de pecados" (I Pedro, 4:8). Mas, o que devemos entender é que, devemos pagar e não adquirir novas dívidas.
A medicina do futuro será essencialmente profilática.
Antes de receitar medicamentos, que cuidam de efeitos, os médicos deverão identificar as causas no comportamento do paciente.
O que faz, o que pensa, o que sente, o que come, como se exercita, como dorme, como trabalha, como se relaciona com as pessoas, os sentimentos que cultiva, etc.
E lhe prescreverão não só medicamentos, mas também atitudes, corrigindo a postura existencial para que a saúde se estabeleça.
Joanna de Ângelis disse: “A dor é a ausência do amor.”  Ela quis dizer que, enquanto não aprendermos a amar nosso corpo físico, o próximo e a tudo que convivemos neste planeta continuaremos a adoecer e, consequentemente, sofreremos. Se não for nesta encarnação será em outras. Renasceremos quantas vezes forem necessárias para aprendermos a AMAR.  




domingo, 26 de fevereiro de 2012

A RIQUEZA DE JESUS




Jesus nasceu numa manjedoura, simples e emprestada.
O barco, o jumento e as casas que ele utilizou para pregar eram todos emprestados.

Jesus nunca deu ou prometeu dar coisas materiais, mas sim "vida em abundância ..."
Jesus deu seus “ensinamentos”, que ele chamou de “sementes” na parábola do semeador.
Sua promessa era de que, se cultivássemos estas “sementes” em nossos corações e utilizássemos em nossa vida seríamos bem-aventurados.
Ensinou que o reino dos céus não está nos céus, está dentro de nós e que a riqueza desse reino é composta por tesouros "que a traça e a ferrugem não corroem e os ladrões não roubam": as virtudes.
Curou corpos para ganhar respeito daquele povo e para chamá-los para perto dele para que pudesse ensinar que a vivencia de seus ensinamentos curava algo muito mais importante: as chagas da alma.
Ele nasceu entre nós para nos mostrar o caminho da salvação, ou melhor, o caminho que nos livra dos erros, dos vícios, consequentemente, das dores e aflições dizendo: "Nem todo que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas sim o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus (...)”
Ele ensinou que não precisamos ressarcir os erros cometidos através do sofrimento, quando disse: “o amor cobre multidões de pecados”.
Ele também explicou que não basta ter conhecimento das leis de Deus se não há vivencia deles: “a fé sem obras é morta”.
Ele nunca cobrou pelas aulas ou pelas curas e esclareceu: “Dai de graça o que de graça recebestes.”
Compreendeu os ingratos, os covardes, os violentos dizendo: “ Pai, perdoa-os, eles não sabem o que fazem.”
Ele viveu integralmente o que pregou.
No entanto, hoje, estão buscando Jesus nos templos religiosos para “prosperar” materialmente; para curar seus males físicos; para vender sua palavra e enriquecer; para pedir proteção; para cumprir rituais e dogmas; mas, o fim principal ficou esquecido: a prosperidade espiritual.
Ele não veio para levar o pecado do mundo, ele veio para mostrar como devemos proceder para eliminar o pecado do mundo. Se ele tivesse levado o pecado do mundo, o mundo não teria tantos pecadores. Então, lembremos que prestaremos conta das nossas ações, como alertou o Mestre: “A cada um segundo suas obras.” E que estas obras sejam pautadas na riqueza deixada por Ele: O AMOR.


Texto da Rudymara


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

QUARTA- FEIRA DE CINZAS



No carnaval aumentam as transgressões das leis morais cristãs de todas as formas: sexo desregrado, gravidez indesejada, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, mortes no trânsito causado por alcoolismo e outras drogas, etc. Dia seguinte ao término do carnaval, é a quarta-feira intitulada de cinzas, onde muitos estão com a saúde debilitada, o corpo físico cansado, etc. Outros ficam triste com o término e alguns cumprem o que pede sua religião (catolicismo), por isso buscam templos religiosos para tomar cinzas, cujo simbolismo é para que as pessoas façam reflexão sobre o dever da conversão, da MUDANÇA DE VIDA ou MUDANÇA COMPORTAMENTAL. A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma (para os católicos), que é o período de quarenta dias que antecedem a festa da Páscoa, onde é relembrado os últimos dias de Jesus na Terra. Mas, neste período, não nos enganemos tentando enganar Jesus com abstinências como a de carne vermelha, cigarro, bebida alcoólica, etc., por apenas quarenta dias. Ele espera mais que isso e por um período permanente. A abstinência que Ele espera de nós é a das coisas que faz mal para nosso corpo e para nosso Espírito.
Agora perguntemos: “Só com a vinda Dele já estamos salvos?” Não nos enganemos. Jesus não morreu para nos salvar, ou melhor, nos livrar dos erros. Ele viveu para nos mostrar o caminho da salvação. A busca é individual e só acontecerá se cristianizarmos nossas atitudes. Então, como vemos, o sacrifício do Cristo e de seus discípulos não aconteceram para admirarmos Suas bravuras ou para decorarmos seus ensinamentos e ficar por isso mesmo. A passagem do Cristo na Terra é mais que presentes, presépios, ceia, bacalhau, ovos de chocolate, paçoca e coelhinho. Quando entenderemos o sentido da vinda do Cristo a Terra? Será que estamos agradando Jesus com esta fé sem obras? 
Alguém perguntará: "Então devemos acabar com a Páscoa e o Natal?" Não. Devemos relembrar a vinda do Cristo todos os dias; santificar todos os dias, não somente a sexta-feira ou o 25 de dezembro. Utilizarmos as datas para intensificarmos a caridade ensinada pelo “crucificado” ou pelo “menino da manjedoura”. Nós espíritas não somos contra a festa ou a alegria de reunir a família. Mas achamos que a festa de Natal deveria despertar em nós o desejo de fazermos o Cristo renascer em nossas atitudes (não só nas mensagens dos cartões) e a da Páscoa deveria despertar em nós a vontade de nos libertarmos dos erros, das transgressões, para ressuscitarmos numa nova pessoa. Uma pessoa de atitudes nobres, cristãs. Mas, infelizmente, há quem acredite ser perdoado com simples ritual ou com penitências corporais. Por isso, na próxima festa, veremos as mesmas pessoas cometendo as mesmas transgressões. Como pedir que o mundo mude se nós não mudamos? A mudança do mundo começa em nós e só acontecerá quando seguirmos os ensinos de Jesus, TODOS OS DIAS. 
Este texto serve para todos nós que nos apegamos mais aos dogmas e rituais do que aos ensinamentos do Cristo. Muitos costumes religiosos foram criados pelo homem e não se encontra nos pedidos do Cristo. Isto faz com que atrasemos nossa evolução. Por exemplo: muitos acham que se não se casar na igreja está em pecado. Mas, se esquece, por exemplo, de viver o "não adulterarás". Não há em lugar nenhum do evangelho o pedido de Jesus para a cerimônia religiosa, mas sim para o respeito mútuo do casal. O catolicismo já corrigiu muita coisa no decorrer do tempo, basta lembrarmos da "santa inquisição". E, muitos de nós espíritas, já passamos por ele, nesta e em outras encarnações. Devemos nosso respeito, mas precisamos questionar o que devemos observar de verdade para nossa acensão espiritual. Portanto, não se sintam ofendidos. Afinal, fé sem obras é morta.

RUDYMARA






terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

APOMETRIA - Divaldo Franco esclarece


Divaldo Pereira Franco, durante uma larga entrevista, no programa Presença Espírita da Rádio Boa Nova, de Guarulhos (SP), em Agosto/2001, a partir de uma pergunta a ele dirigida, afirma: "Não irei entrar no mérito nem no estudo da Apometria, porque eu não sou apômetra, eu sou espírita. O que posso dizer é que a Apometria, segundo os apômetras, não é Espiritismo, porquanto as suas práticas estão em total desacordo com as recomendações de “O Livro dos Médiuns”. Não examinaremos aqui o mérito ou demérito porque eu não pratico a Apometria. Mas, segundo a presunção de alguns, este método é um passo avançado do movimento espírita, no qual, Allan Kardec estaria ultrapassado. E que Allan Kardec foi a proposta para o século dezenove e parte do século vinte e a Apometria é um degrau mais evoluído, tese com a qual, na condição de espírita, eu não concordo em absoluto.”  
“(...) Tenho certeza de que aqueles que adotam esses métodos novos, primeiro, não conhecem as bases kardequianas, e, ao conhecerem-nas, nunca as vivenciarão para terem certeza. Então,  SE ALGUÉM PREFERE A APOMETRIA, DIVORCIE-SE DO ESPIRITISMO. É um direito! Mas, não misture para não confundir (...) não temos nada contra a Apometria, as correntes mento-magnéticas, aquelas outras de nomes muito esdrúxulos e pseudocientíficos. Mas, como espíritas, nós devemos cuidar da proposta espírita (...)

Então, temos por obrigação explicar que a mediunidade não é patrimônio exclusivo da Doutrina Espírita e muitas práticas alheias ao Espiritismo a utilizam. Assim acontece com a desobsessão, os católicos chamam de “exorcismo”; os protestantes “descarrego”; os apometras de “apometria”, etc., e cada qual tem seu método. Por isso é dever de todo espírita estudar profundamente as obras básicas, para que possamos preservar a pureza doutrinária. O Codificador, referindo-se ao Espiritismo, indaga-nos: "COMO PRETENDER-SE EM ALGUMAS HORAS ADQUIRIR A CIÊNCIA DO INFINITO.” Os diversos cultos religiosos existentes merecem nosso respeito, mas nem por isso devemos adotar seus rituais e práticas exteriores, por considerá-los contrários aos princípios básicos da Doutrina Espírita. Concluímos que falta o conhecimento da Doutrina Espírita. Não basta a freqüência à Casa Espírita. É indispensável estudá-la, incessante, incansavelmente. Seu aprendizado exige esforços. Percebe-se, claramente, que a Doutrina Espírita é uma ilustre desconhecida de boa parte dos 'ESPÍRITAS', especialmente quanto à sua parte teórica.


OBSERVAÇÃO DO GRUPO DE ESTUDO "ALLAN KARDEC": Nós espíritas não somos contra a Apometria, mas a doutrina espírita já tem seu método de desobsessão. Gostaríamos que as casas espíritas que dão cursos de Apometria, dessem cursos de coisas mais importante para o "espírito" que somos. Como cursos que explique: O que é doença; como ficamos doentes; como nos previnir das doenças; o que é obsessão; como nos previnir da obsessão; quem são os obsessores; como lidar com eles; etc. Estamos atacando o efeito sem explicar a causa. Até quando atrairemos para os centros espíritas pessoas que buscam somente os fenômenos espíritas? O tempo de transição pede mudanças comportamentais e não de métodos desobsessivos ou seja lá a moda do momento. Em que os espíritas estão ajudando neste esclarecimento e nesta mudança? Consultemos nossa consciência. Há espírita questionando a credibilidade de Divaldo Franco e Allan Kardec para defender novidades que não condizem com a doutrina.






domingo, 12 de fevereiro de 2012

CARNAVAL NA VISÃO ESPÍRITA


O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra. Em seu lugar, então, predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia; na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana.
Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta, o de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos, em suma.
A letra da música de Caetano Veloso diz: “atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”, mas para os espíritas a letra deveria ser modificada para: “atrás do trio elétrico também vai quem já morreu”, porque o Espiritismo nos esclarece que estamos o tempo todo em companhia de uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. Essa massa de espíritos cresce sobremaneira nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval. Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios, drogas lícitas e ilícitas, além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis, doenças sexualmente transmissíveis, abortos, etc.
Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.
Mas, do mesmo modo como somos facilmente dominados pelos maus espíritos, quando sintonizamos na mesma freqüência de pensamento, também obtemos pelo mesmo processo, a ajuda dos bons, aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus. Basta, para tanto, estarmos predispostos a suas orientações, atentos ao aviso de “orar e vigiar” que o Cristo nos deu há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a praticada caridade desinteressada.
Como disse Carlos Baccelli: “Advertiu-nos o apóstolo Paulo: "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém". O mal não está tanto na coisa em si; está em como nos conduzimos dentro dela. O carnaval não seria o que é, se não fôssemos o que somos. É natural a presença do jovem espírita em festas e boates; no entanto, ao adentrar uma casa de diversão, ele não pode deixar lá fora a sua condição religiosa, como se tal condição lhe fosse uma capa da qual ele pudesse despir-se à vontade.”
Há quem se isole em grupos religiosos para orar ou pular um carnaval mais cristianizado, onde a alegria não precisa de drogas, sexo desregrado, atitudes desequilibradas.
Então, podemos concluir que, seria bom evitarmos, mas se não for possível, podemos nos divertir, mas nos comportemos como cristãos seja lá onde estivermos. ORAÇÃO e VIGILANCIA é a recomendação sempre atual.

(Compilação de Rudymara retirado do texto da Revista Espírita e do livro Mediunidade na Mocidade de Carlos A. Baccelli

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ESPÍRITOS PARTICIPAM DO ATO SEXUAL NO MOTEL OU NO LAR? - Divaldo Franco


No motel existe proteção contra espíritos zombeteiros? No livro “Sexo e Destino” diz que Espíritos protetores impedem que Espíritos zombeteiros e devassos penetrem o ambiente doméstico durante o ato sexual de um casal. E na atualidade muitos casais recorrem a motéis. No Motel também há esta proteção espiritual?
Divaldo: No motel não há proteção. Porque o motel é lugar da fuga. Muito casal tem dito que tem buscado as emoções nos Motéis pelos estímulos eróticos. Estes casais estão cansados, perderam o encanto. Então, vão à busca de novos estímulos. Quando um casal de namorados vai ao Motel, não vai por sentimento de nobreza. Vai para descarregar energias ou para se entregar ao prazer sem necessidade (prostituição). Mas, no santuário do lar, se ele tem vida digna, se há um respeito pela família, há Espíritos nobres. Nesses lares, a comunhão sexual é muito privativa. Eu já tive ocasião de psicografar que um Espírito ia reencarnar e os mentores vieram para aquela reencarnação. Primeiro eles estimularam os parceiros e depois saíram para que eles pudessem ter o conúbio e, após o término eles entraram para poder realizar a reencarnação. Eles respeitam a intimidade.


Observação: No livro Missionários da Luz, André Luiz tinha esta dúvida quando estavam preparando a reencarnação de Segismundo. Disse ele: “...preocupava-me o instante da primeira ligação de Segismundo à matéria. Como agiria Alexandre no momento da união sexual ou o fenômeno obedeceria a diferentes determinações?” Alexandre esclareceu: “Não é necessária a nossa presença ao ato de união celular. Semelhantes momentos do tálamo conjugal são sublimes e invioláveis nos lares em bases retas(...) Todos os encarnados que edificam o ninho conjugal, sobre a retidão, conquistam a presença de testemunhas respeitosas, que lhes garantem a privatividade dos atos mais íntimos, consolidando-lhes as fronteiras vibratórias e defendendo-as contra as forças menos dignas, tomando, por base de seus trabalhos, os pensamentos elevados que encontram no ambiente doméstico dos amigos; não ocorre o mesmo, entretanto, nas moradias, cujos proprietários escolhem baixas testemunhas espirituais, buscando-as em zonas inferiores. A esposa infiel aos princípios nobres da vida em comum e o esposo que põe sua casa em ligação com o meretrício, não devem esperar que seus atos afetivos permaneçam coroados de veneração e santidade. Suas relações mais íntimas são objeto de participação das desvairadas testemunhas que escolheram. Tornam-se vítimas inconscientes de grupos perversos, que lhes partilham as emoções de natureza fisiológica, induzindo-as à mais dolorosa viciação (...)” Pergunta André Luiz: "(...) considerando o perigo de certas atitudes inferiores dos que assumem o compromisso da fundação de um lar, que condição, por exemplo, é a da esposa fiél e devotada, ante um marido desleal e aventureiro, no campo sexual? Ela permanecerá à mercê das criminosas testemunhas que o homem escolheu?" Alexandre respondeu: "Não. O mau não pode perturbar o que é genuinamente bom. Em casos dessa espécie, a esposa garantirá o ambiente doméstico(...)"

No livro "Deixe-me viver", o espírito Luiz Sérgio explica no cap. XXI que: "......o plano inferior vive das vibrações baixas dos encarnados......os motéis, por exemplo, possuem uma aura vermelha que, imantada pela luxúria da perversão, fornece energia aos espíritos que ainda desejam praticar sexo, mesmo já desencarnados. É nesses lugares que eles buscam as forças sexuais lá existentes, para suprir seus desejos desenfreados."


sábado, 4 de fevereiro de 2012

CHICO XAVIER VISITOU NOSSO LAR - Divaldo Franco


Chico contou-me que, quando estava psicografando, André Luiz levou-o para que conhecesse Nosso Lar. Foi desdobrado e conduzido até a região das câmaras de retificação e, após, visitou alguns dos Ministérios. Quando se aproximou do Ministério da União Divina, não pôde avançar. Havia uma luminosidade tão grande que, se o fizesse, a energia - por ser muito poderosa - dissociar-lhe-ia o perispírito e o corpo morreria. Então, ele só teve o direito de chegar até ali, logo voltando. Tomou o aeróbus - que é um dos veículos que ali se utiliza - e que viaja em correntes aéreas muito especiais, semelhantes as da Terra, tendo verdadeiras estradas e pontos de parada, onde descem e sobem os Espíritos, como nos nossos pontos de ônibus. Explicou-me que o mesmo faz lembrar um grande cisne, contendo o que seria uma escada rolante, que se projeta para fora e pela qual os Espíritos se adentram.
Por que a necessidade de um veículo? Por causa das várias camadas psíquicas e magnéticas da Terra, nas quais o Espírito, que não tem habilidade para volitar, não conseguiria atravessá-las, semelhante a uma barreira atmosférica para nós outros, os encarnados.
Exemplifiquemos: sabemos que a Terra tem uma camada magnética. Se tomarmos uma bússola e a apontarmos para qualquer ponto a agulha mostrará sempre o norte magnético, exatamente pela presença desse magnetismo terrestre, que é invisível, mas que a bússola capta. Nós também temos um magnetismo: quando nos aproximamos de uma pessoa, antes que ela diga qualquer coisa, sentimo-nos bem ou mal, alegres ou tristes. É a irradiação do magnetismo de cada qual.
Há pessoas tão deprimidas, que ao se nos aproximarem e, após, se retirem, ficamos também envoltos pela névoa depressiva; há outras tão alegres, que nos levam a dizer: "Que bom, que fulano esteve aqui. Estou sentindo um júbilo, uma alegria . . .". Foi o seu magnetismo. É invisível, mas pode ser captado.
Esses fenômenos são invisíveis aos olhos humanos, que exigiriam lentes próprias para a Terra, mas são reais para os olhos espirituais, que não necessitam desses instrumentos que coam o raio de sol.